Árbitro brasileiro do UFC discorda da decisão dos juízes na vitória de GSP
Mario Yamasaki é um dos principais juízes do UFC. Foi o brasileiro quem esteve em ação dentro do octógono durante a principal luta do UFC 167, em Las Vegas, entre o campeão Georges St-Pierre e Johny Hendricks. Foi ele também quem ergueu o braço do canadense após anunciada a polêmica defesa do cinturão dos meio-médios no evento que comemorou os 20 anos da franquia.
Apesar disso, Yamasaki disse que não concordou com a decisão dividida dos juízes que deu a vitória para Georges St-Pierre: "Eu estou dentro da jaula, então eu não posso ver a luta como um juiz vê. Mas eu acho que o Hendricks ganhou a luta", disse em entrevista ao portal MMA Fighting.
"Eu acho que o Hendricks dominou a luta, ele foi brutal, e eu fique surpreso quando deram a vitória para o St-Pierre. Mas não sou eu quem decide. Eu observei a luta com diferentes olhos, mas tenho que revê-la para olhar como um juiz", continuou o veterano árbitro de 49 anos e com mais de 400 lutas no MMA.
Depois, ao ser perguntado sobre Dana White, presidente do UFC que também ficou revoltado com o resultado da luta, Yamasaki foi cauteloso: "Como presidente, ele pode falar o que quiser. Mas ele nunca fez um curso de arbitragem. Então ele analisou a luta como um fã". Entretanto, o brasileiro disse que realmente acha que a NSAC (Comissão Atlética de Nevada) deveria rever alguns conceitos para organizar melhor as decisões das lutas.
Por último ele falou sobre algumas críticas que recebeu por parar a luta no segundo round, quando Hendricks perdeu o seu protetor bucal: "As regras dizem que se o protetor cai e a ação continua, eu não posso parar a luta. Hendricks manteve a pressão, mas quando eles começaram a trabalhar no clinch eu parei. Eu não teria parado se ele continuasse batendo. Eu estou aqui para proteger os atletas. Não teria razão para eu deixar ele machucar a boca", explicou.
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