Pioneira, ex-Panicat Juju vê ring girls respeitadas e despista sobre xaveco
Com o crescimento do MMA nos últimos anos, não foi só o mercado de eventos, lutadores e academias que saiu ganhando. Abriu-se também as portas para modelos, subcelebridades e anônimas virarem atração como ring girls. Antes da fama e desta febre, a ex-Panicat Juju Salimeni já era uma das pioneiras a desfilar com as placas de round. E, em sua longa experiência, ela afirma que é tratada com respeito tanto por fãs quanto por lutadores.
Se já “desfilou” até nua em praia de nudista pelo Pânico, a integrante do Legendários tem um papel até sossegado quando sobe no ringue, a exemplo do que fará neste sábado. Ela será uma das musas do Fight Masters Combat (FMC), evento que estreia com a disputa de cinturão dos leves, entre o veterano ex-UFC Jorge Patino Macaco e o ex-TUF Wagner Galeto. O card rola na quadra da Águia de Ouro e terá também atrações musicais, com a Cone Crew Diretoria em destaque.
A paulistana de 27 anos falou sobre o assédio que sofre e diz que não vê diferença em como é tratada por fãs e lutadores em seus diferentes trabalhos.
“Não existe diferença, não. Sou muito respeitada em qualquer lugar que vou. Tento atender sempre a todos que me procuram. O público dos eventos de MMA também me respeita muito. A tietagem sempre fica pro final do evento, mas tudo com muito respeito”, afirmou ela, ao UOL Esporte.
Mas e xavecos dos atletas, rola? “Nunca fui xavecada por nenhum deles. Eles estão concentradíssimos e focados. Não tenho contato antes e nem depois da luta, então não há tempo para xavecos (risos)”, despistou a bela.
Juju conta que fora o cargo regular de apresentadora, ser ring girl é uma das suas funções preferidas. Hoje o cargo é perseguido pelas subcelebridades. As ex-BBBs, por exemplo, são o alvo preferido do Jungle Fight. Cacau, Aline Mattos e Monique Amin são exemplo disso. O AFC, em Manaus em 2012, ousou e contou com Larissa Riquelme.
“Eu adoro! É um dos meus (trabalhos) preferidos. Curto muito o esporte e ainda tenho a oportunidade de acompanhar de perto”, disse Juju, que realizou outro evento há cerca de três meses e é convidada constantemente para desfilar nos ringues.
“Eu entrei sem querer nesse meio, sem conhecer nada do esporte - que naquela época sofria um preconceito enorme. Quase não havia mulheres na plateia. O esporte cresceu muito e hoje é um sucesso. Fico feliz de ver a mudança e valeu a pena entrar para esse meio, pois hoje a divulgação e o prestígio são enormes”, explica a ring girl.
Ídolos do octógono
Entre os trabalhos com MMA, Juju Salimeni já estampou as páginas da revista do UFC, em um ensaio com Maurício Shogun. Ela o coloca como um dos lutadores mais educados e bem humorados, mas tem outros atletas que acompanha sempre.
“Gosto muito do Anderson Silva porque as lutas dele são sempre emocionantes e cheias de surpresas. E torço também para os meninos que mais tenho proximidade, por conta de fazerem parte da minha agência: Minotauro, Minotouro, Rafael Feijão e Erick Silva”, disse Juju, que já acompanhou o UFC em Las Vegas e também em edições no Brasil.
A modelo e apresentadora treina boxe regularmente e chegou a subir no ringue. Mas só de brincadeira. Ela fez uma apresentação de luta livre com Geisy Arruda em 2011, promovendo uma marca de biscoitos.
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