Wanderlei dá o cano no UFC, vira vilão e alvo de vaias do público em SP
Mesmo tendo sido retirado da luta contra Chael Sonnen no UFC 175, dando lugar a Vitor Belfort, Wanderlei Silva era esperado em São Paulo nesta semana para participar dos eventos da final do TUF Brasil 3, onde ele foi treinador. Ele simplesmente não apareceu.
“Eu estava esperando ele aqui e não apareceu. É isso que eu sei”, disse Grace Tourinho, diretora executiva do UFC no Brasil, claramente insatisfeita.
Marshall Zelaznik, diretor de desenvolvimento internacional do UFC, preferiu contemporizar essa ausência pelos problemas que ele tem enfrentado. “Conversei com o Dana White e ele me disse que Wanderlei está apenas fora do evento de julho. Realmente ele tinha estar aqui, mas nem nos importamos muito por entender que ele está passando por um momento, no mínimo, diferente.”
Wanderlei estava escalado para eventos como entrevistas e aparições e tinha todas as suas despesas pagas, incluindo passagens e estadia.
O lutador está no Brasil e foi visto em um bar em Curitiba, sua cidade natal, no momento em que estava acontecendo o evento final do TUF Brasil 3, na capital paulista. A vida dele não seria nada fácil se estivesse no ginásio.
No único momento em que seu nome foi citado, quando o campeão peso pesado do reality show Antonio Cara de Sapato o agradeceu, uma enorme vaia foi ouvida no Ibirapuera.
Antes mesmo de sua luta contra Chael Sonnen ter sido cancelada por ele não ter feito os exames obrigatórios para conseguir a licença para lutar em Las Vegas, já estava clara a insatisfação do público brasileiro com Wanderlei, principalmente após sua briga com o norte-americano no programa.
“Convivi com Wanderlei por 45 dias e conheci ele de verdade. É um cara emotivo, que se preocupa com todo mundo. Claro que o negócio da briga foi feio, manchou um pouco a imagem dele, mas é um cara que me tratou muito bem, assim como o Sonnen. Ele viveu a época do vale-tudo e merece muito respeito. Espero que tudo isso se resolve da melhor maneira”, disse Cara de Sapato.
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