Português que passou pelo TUF vira segurança de Slater e Medina
Gonçalo Salgado chegou ao TUF Brasil 3 com pompa. Gringo vindo diretamente de Portugal e amigo de Cristiano Ronaldo – que até lhe gravou uma mensagem transmitida no programa -, tinha uma história bacana para ser um grande personagem do reality show do UFC. No entanto, foi eliminado cedo, no primeiro episódio. E, para quem se perguntava por onde ele anda, a resposta leva a outro esporte e a outra profissão: ele é segurança de um evento de surfe que conta com astros como Kelly Slater e Gabriel Medina.
O lutador com 7 vitórias e duas derrotas no cartel trabalha no ramo paralelo da segurança há mais tempo do que no MMA. São 15 anos na função, o que o levou a conhecer Cristiano Ronaldo, e desde 2010 ele cuida dos surfistas que disputam o Moche Rip Curl Pro Portugal.
Isto é, enquanto Gabriel Medina luta pelo primeiro título mundial do Brasil no surfe, exatamente nesta etapa, o corpulento peso pesado chama a atenção na areia, coordenando os seguranças e ele mesmo sendo “sombra” para muitos surfistas. Uma foto em seu Facebook - mostra Gonçalo ao lado de Kelly Slater.
“O nível que a ASP exige em termos de segurança é bastante alto e é um evento com transmissão a nível mundial, portanto a responsabilidade é sempre mais alta, o que é extremamente desafiante para mim e para toda a equipe”, contou Salgado, ao site Surf Portugal. Ele se hospeda próximo à praia e começa sua vigília às 5h30 da manhã, ficando até as 23h na função.
Sobre os surfistas, ele já postou fotos ao lado de Kelly Slater, mas não escolhe um favorito. “São todos bons. Tenho uma ótima relação com o Kelly Slater, Mick Fanning, Gabriel Medina, Adriano de Souza, Kai Otton, Julian Wilson, Jordy Smith. São todos impecáveis”.
O maior problema que Gonçalo Salgado enfrentou no evento de surfe foi um misterioso desaparecimento de pranchas do hotel em que os surfistas estavam hospedados. Foi preciso de muita investigação, até que a comunidade local e a polícia ajudaram a localizar os pertences dos competidores.
Sobre a diferença entre ser segurança e lutar MMA, o português tem a resposta na ponta da língua: “Para mim é mais difícil fazer a segurança do campeonato, pois acarreta muitas mais dores de cabeça gerir uma equipe. No octógono sou só eu que lá estou e eu é que tenho de resolver as coisas.”
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