Pezão corrige 'oba-oba', mas sofre 6ª nocaute e lamenta: 'não era meu dia'
Em menos de dois anos, Antonio Silva, o Pezão, foi de uma disputa de cinturão a uma série de duas derrotas seguidas por nocaute, em menos de três minutos e em posição de destaque de programações do UFC no Brasil. Depois do novo revés, agora para o ex-campeão Frank Mir, o paraibano lamentou o sexto nocaute sofrido na carreira e se limitou a parabenizar o rival.
Com este resultado, Pezão tem 18 vitórias, sete derrotas e um no contest na carreira. O detalhe é que seis dos sete reveses foram por nocaute. E todos no primeiro assalto.
“Todos os nocautes que tomei foram de golpes assim na cabeça. Somos pesos pesados, é assim, acontece”, respondeu o brasileiro, ao ser questionado se está numa fase da carreira em que seu queixo não suporta mais os golpes.
“Não tem nada a ver. Tem luta que você toma soco o combate inteiro, como a contra o Mark Hunt, e aguenta. Mas às vezes pega no lugar certo... É mérito dele”, parabenizou Pezão.
Pezão ainda lembrou do combate anterior, quando perdeu para Andrei Arlovski em três minutos, sendo nocauteado na luta principal do UFC Brasília. Daquela vez, os bastidores eram outros.
“Na outra luta eu fiz muita coisa errada, na preparação e na semana de luta”, afirmou ele, sobre o clima de já ganhou vivido daquela vez. “Nesta eu fiz tudo o que tinha que fazer. Não era meu dia de vencer. Ele simplesmente foi melhor, só isso.”
O brasileiro deixou claro que a evolução no boxe de Mir foi determinante no resultado, até no fato de o norte-americano trocar de base, jogando de destro em vez de canhoto, como Pezão esperava. “Eu esperei o momento para contragolpear, mas foi ele que me pegou.”
Pezão agora vai tirar alguns dias com a família, mas afirmou que voltará em breve para corrigir “ainda mais” os erros.
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