José Aldo só poderá lutar após ser liberado por exames de Comissão

O UFC manteve a luta entre José Aldo e Conor McGregor como a principal do UFC 189, em 11 de julho. Mas, para o brasileiro subir no octógono, ele terá de provar que não houve fratura em sua costela e que tem condições totais de se apresentar sem riscos à sua saúde, já que a Comissão Atlética de Nevada confirmou que ele só será liberado após a realização de exames independentes a pedido da entidade.

Em entrevista à ESPN, Francisco Aguilar, presidente da Comissão, confirmou que a entidade está atenta à lesão sofrida por Aldo durante um treino, quando o sparring Alcides Nunes escorregou e acertou um chute rodado no torso do brasileiro, com força maior do que o esperado.

“Nós temos de estar. É nosso dever e obrigação garantir que um atleta licenciado por nós esteja saudável antes de competir. Nós vamos ter médicos independentes avaliando a situação”, disse Aguilar. Assim, como é o comum, a Comissão tem a palavra final para Aldo poder ou não lutar.

A particularidade deste caso, que causou tanta repercussão, é que a notícia da lesão do brasileiro vazou para a imprensa. Em muitos casos, lutadores tem pequenos problemas físicos, escondem isso - até das comissões - e fazem suas lutas. Anderson Silva diz que venceu Chael Sonnen na primeira luta entre eles com uma costela quebrada, por exemplo.

O UFC anunciou na noite de quarta-feira a manutenção de sua luta principal na edição 189, em Las Vegas, porque não foi constatado em exames feitos no Rio fratura de costela. “Foi identificado que o campeão sofreu uma contusão óssea na costela e lesão na cartilagem, durante um treino”, disse a organização, em comunicado.

“Com esses acontecimentos e novidades, Aldo expressou que tem toda intenção de enfrentar Conor McGregor no UFC 189. Enquanto Aldo indicou que pretende lutar, em Las Vegas, dia 11 de Julho, o UFC confirmou um plano de contingência: o desafiante peso-pena número 1, Chad Mendes, enfrentará Conor McGregor, pelo título interino da categoria, caso Aldo não possa competir”, adicionou o UFC, sobre o plano B montado para se resguardar de uma saída do brasileiro do card.