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Nick Diaz agradece apoio de Ronda Rousey após punição por uso de maconha

Nick Diaz agradeceu o apoio demonstrado pela campeã Ronda Rousey  - Ryan Remiorz/The Canadian Press/AP
Nick Diaz agradeceu o apoio demonstrado pela campeã Ronda Rousey Imagem: Ryan Remiorz/The Canadian Press/AP

Do UOL, em São Paulo

22/09/2015 21h53

Apesar de ter seus próprios problemas para se preocupar, Nick Diaz está atento também a Ronda Rousey.

A campeã peso-galo do UFC saiu em defesa do atleta na última semana após a Comissão Atlética de Nevada punir Diaz por cinco anos por uso de maconha. Ronda afirmou que os atletas sequer deveriam ser testados para a droga recreativa e que a medida foi por “razões políticas”. Diaz agradeceu o apoio, mas se mostrou preocupado com possíveis represálias.

“Ela não precisava ter feito aquilo. Eu não sei se ela ficou irritada com isso... eu espero que não. A Ronda entende como eu sou. Ela gosta de mim, é apenas uma garota. Uma lutadora consagrada. Ela é uma grande amiga”, declarou o lutador em entrevista ao TMZ.

Diaz ainda explicou que sua maior preocupação agora é encontrar uma nova fonte de renda. Segundo o atleta, lutar MMA sempre foi um negócio bastante lucrativo para ele, que lhe permitia pagar suas contas.

“Eu preciso descobrir como irei fazer para viver. Isso chateia. Eu abri mão de ter filhos e me casar para poder lutar. Eu dei minha vida a isso. Eu sou um lutador, isso é o que eu sou. Vários caras precisam se preocupar com o que suas esposas e filhos iriam pensar, e eu não. Todas as minhas atenções são focadas em lutar, e agora eu não sei se eu poderei lutar. Eles tiraram isso de mim”, desabafou Diaz.

Como Diaz só poderia voltar a competir com 36 anos caso cumprisse sua suspensão integralmente, ele já busca formas de contornar a suspensão e poder lutar o mais rápido possível. Lucas Middlebrook, advogado do lutador, irá protocolar uma petição pedindo revisão do processo para tentar atenuar a pena. Outro ponto que anima o atleta é a possibilidade de lutar em outros estados. Apesar do UFC nunca ter contrariado uma decisão da Comissão de Nevada, o lutador ainda mantém as esperanças.

“Eu tenho escutado Comissões Atléticas de outros estados e eles estão irritados com a punição, então eu espero que eu possa lutar nestes estados”, concluiu o lutador.