Amanda Nunes projeta defender cinturão dos galos contra Holly Holm
Holly Holm. Amanda Nunes tem na ponta de língua o nome da atleta que espera enfrentar em sua próxima luta. Primeira mulher a ganhar dois cinturões de categorias diferentes no UFC, a brasileira falou com fãs na tarde desta sexta-feira (1) em Fortaleza, onde no sábado ocorrerá o Fight Night - ela não estará no octógono, que terá a luta principal entre os brasileiros Raphael Assunção e Marlon Moraes, pelos galos.
"A Holly é a única campeã que eu nunca venci. Vamos ver se eles me ligam fechando essa luta, seria muito dura", disse Nunes. Nesta sexta, foi anunciado que a norte-americana Holm não lutará mais em março contra Aspen Ladd no UFC 235, em Las Vegas, levantando a possibilidade de que Holm possa ser a próxima rival de Amanda Nunes na defesa do título do peso galo, o primeiro cinturão que a brasileira ganhou, em julho de 2016.
Em dezembro, Nunes venceu Cris Cyborg, por nocaute no primeiro round, e ficou também com o cinturão do peso pena. Nunes não descartou voltar a enfrentar Cyborg, mas deixou claro que, em um primeiro momento, precisa defender o título do galo.
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"Estou pronta mais uma vez para enfrentar a Cyborg, sem dúvida. Mas acho que o resultado não vai mudar, da primeira luta para a segunda. Mas primeiro tenho que defender meu cinturão da categoria de baixo (galo), quem sabe uma luta futura com a Cyborg e encerro a minha carreira", disse Nunes.
Antes da aposentadoria, a brasileira pretende defender, de forma alternada, as duas categorias em que tem o cinturão. "Vou ficar subindo e descendo (de peso) para defender o título. Ainda sinto aquela adrenalina, apesar dos títulos. A vontade de continuar lutando é muito grande", afirmou a lutadora de 30 anos.
Quase de graça
"Vou ter que fazer um consórcio para pagar essa pipoca", brincou Claudemir Santana, 44, que foi ao Centro de Formação Olímpica (CFO) acompanhar a pesagem dos lutadores nesta sexta. No dia em que aqueles que não têm dinheiro para acompanhar o evento em si podem ver de perto os ídolos, mediante doação de 1 kg de alimento, o consumo de bebidas e comidas ficou inacessível para boa parte do público.
"Está caro, bem caro. Estamos em três, R$ 30 nas pipocas já seria metade do que eu gastaria para ver a luta amanhã, né?", completou Santana, que estava com o filho e um sobrinho. A pipoca, a R$ 10 o saquinho, rivalizava com cerveja a R$ 14, energético a R$ 15, o refrigerante a R$ 8, a batatinha a R$ 8 e água a R$ 5. Os bares ficaram vazios.
Os ingressos para ver o UFC Fortaleza variam de R$ 75 a R$ 850. O mais barato é a meia-entrada da cadeira superior, acessível, portanto, somente a estudantes, idosos, etc. O inteiro mais barato, para o mesmo setor, sai por R$ 150. "Não tem como pagar, muito caro. Bom que eles dão essa chance aqui, né? Quase de graça um dia antes. É um gostinho", disse Laerte Simão Silva, 30, mecânico que trabalha bem perto do CFO.
Além das pessoas que foram acompanhadas de amigos ou familiares, algumas academias de lutas levaram crianças para acompanhar a pesagem. Os alimentos serão doados a quatro instituições de caridades locais.
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