Cyborg alfineta Amanda Nunes ao analisar frase sobre "maior da história"
A brasileira Cris Cyborg vai voltar a lutar neste sábado (27), no UFC 240, que acontecerá em Edmonton, no Canadá. A ex-campeã peso pena da organização está escalada para enfrentar a canadense Felicia Spencer no co-evento principal da noite.
Esta será a primeira luta de Cris desde a fatídica derrota para Amanda Nunes, em dezembro de 2018. De lá para cá, muito se especulou sobre uma revanche entre as atletas, mas Dana White, presidente do UFC, sempre alegou que Cyborg recusou a luta.
No entanto, em entrevista após o UFC 239, o dirigente explicou que tentaria casar o duelo novamente por ser uma vontade de Amanda Nunes, campeã da divisão. E em conversa com o UOL Esporte, Cris Cyborg evitou comentar a situação, mas deu uma alfinetada na dona dos títulos dos pesos galo e pena.
Após Amanda se colocar como "maior lutadora da história" por conta das vitórias que conquistou, Cris Cyborg deu uma cutucada na compatriota ao analisar a afirmação.
"Eu nunca me elogiei, sempre deixei meus fãs fazerem isso. Cada atleta tem sua característica, se ela gosta de se promover dessa forma, deixa ela, mas sempre deixei meus fãs falarem. A voz de povo é a voz de deus. Meu trabalho é me manter bem, fazer meu melhor e deixar nas mãos deles", explicou a ex-campeã.
Ao longo da entrevista, Cris Cyborg evitou analisar um possível confronto com Amanda Nunes e pregou foco na luta contra sua adversária deste sábado, que está invicta em sete apresentações, sendo uma delas no UFC. A brasileira não quis nem analisar a possibilidade de renovar seu contrato com a organização, já que esta é a última luta de seu vínculo atual.
"Eu estou focada exatamente pra essa luta de sábado. Com certeza, após a luta, vou poder esclarecer essas questões. Eu acredito que tudo depende da próxima luta. É trabalho do UFC investir nessa categoria para que cresça cada vez mais e mais atletas possam lutar nessa categoria", analisou a atleta.
Por fim, a lutadora ainda descartou a possibilidade de pendurar as luvas. Aos 34 anos, Cyborg acredita que ainda tem muita lenha para queimar no esporte.
"Sempre fui atleta desde pequena, sempre gostei de competir, é um trabalho que tem que estar fazendo pra saber o momento que não vai mais trabalhar. Ainda tenho a mentalidade para continuar lutando, não tenho nenhuma lesão que me impede de fazer isso, então ainda me vejo lutando por mais cinco anos", concluiu a lutadora.
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