Projeto para formar novos nadadores não saiu do papel
Agência Folha
Em São Paulo
O projeto que poderia ter dado novos rumos à natação está na gaveta da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) desde 1992.
Batizado de Cidade da Natação, o empreendimento previa um complexo com quatro piscinas, apartamentos para cem atletas e laboratórios para acompanhamentos médico e técnico. Mas não saiu do papel.
Após os Jogos de Atlanta-96, Coaracy Nunes, 63, que preside a CBDA desde 1988, garantiu que já tinha a estrutura necessária para montar o projeto.
Orçadas em R$ 7 milhões, as obras seriam custeadas por patrocinadores, pela Prefeitura de Campinas -que doou uma área de 50 mil m 2 -e pelo governo federal. "Mas a verba não foi aprovada no Ministério do Planejamento. Sem o dinheiro, era impossível tocar o projeto", justificou Nunes.
A CBDA recebe patrocínio anual dos Correios de R$ 4,5 milhões. Segundo Coaracy, é impossível usar esse valor para tocar projetos tão vultosos.
"Esse dinheiro serve para custear viagens dos atletas e campeonatos por todo o país. Precisamos de mais parceiros para efetivar projetos."
A entidade centrou esforços na Cidade até maio, quando anunciou a criação do programa Potencialidade Olímpica.
Mais modesto, o projeto reuniria 30 atletas com potencial para obter bons resultados em Atenas-2004 e ofereceria acompanhamentos técnico e médico. Custo: R$ 1,2 milhão.
Mas, mais uma vez, problemas financeiros postergaram o projeto. "Pretendo realizar o programa com a verba da Lei Piva", declarou Coaracy.
Ele garante que ainda não desistiu da Cidade da Natação. "Enquanto estiver vivo, tentarei conclui-lo."
Em São Paulo
O projeto que poderia ter dado novos rumos à natação está na gaveta da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) desde 1992.
Batizado de Cidade da Natação, o empreendimento previa um complexo com quatro piscinas, apartamentos para cem atletas e laboratórios para acompanhamentos médico e técnico. Mas não saiu do papel.
Após os Jogos de Atlanta-96, Coaracy Nunes, 63, que preside a CBDA desde 1988, garantiu que já tinha a estrutura necessária para montar o projeto.
Orçadas em R$ 7 milhões, as obras seriam custeadas por patrocinadores, pela Prefeitura de Campinas -que doou uma área de 50 mil m 2 -e pelo governo federal. "Mas a verba não foi aprovada no Ministério do Planejamento. Sem o dinheiro, era impossível tocar o projeto", justificou Nunes.
A CBDA recebe patrocínio anual dos Correios de R$ 4,5 milhões. Segundo Coaracy, é impossível usar esse valor para tocar projetos tão vultosos.
"Esse dinheiro serve para custear viagens dos atletas e campeonatos por todo o país. Precisamos de mais parceiros para efetivar projetos."
A entidade centrou esforços na Cidade até maio, quando anunciou a criação do programa Potencialidade Olímpica.
Mais modesto, o projeto reuniria 30 atletas com potencial para obter bons resultados em Atenas-2004 e ofereceria acompanhamentos técnico e médico. Custo: R$ 1,2 milhão.
Mas, mais uma vez, problemas financeiros postergaram o projeto. "Pretendo realizar o programa com a verba da Lei Piva", declarou Coaracy.
Ele garante que ainda não desistiu da Cidade da Natação. "Enquanto estiver vivo, tentarei conclui-lo."
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