Atletas de elite estão cautelosos com novo projeto calendário
Agência Folha
Em São Paulo
Principais beneficiados com a mudança no calendário, os atletas que representam o Brasil em competições internacionais estão cautelosos com o novo projeto da CBDA.
"Acho que é muito bom ter um calendário flexível, mas será uma mudança muito brusca. Levará algum tempo para que todos os nadadores consigam se adaptar", afirmou Gustavo Borges, 29, dono de quatro medalhas olímpicas.
Borges cita a redução do período e a mudança de época das férias como principal empecilho para o sucesso imediato do novo calendário.
"Vamos repetir a fórmula dos planejamentos internacionais, em que o Natal e Ano Novo coincidem com uma época de treinamento intenso. A maioria dos atletas do Brasil não está acostumada com isso", acrescentou Borges.
Rogério Romero, 32, lembrou que o novo formato pode prejudicar os atletas que não fazem parte da elite do esporte.
"Acredito que adaptar nosso calendário ao internacional é uma medida um pouco radical, que só ajudará os atletas que compõem a seleção brasileira", afirmou Romero, que disputou as quatro últimas Olimpíadas.
O coordenador técnico da CBDA, Ricardo Moura, rechaçou uma possível derrocada técnica dos Estaduais e Brasileiros de categoria, que aconteciam na mesma época das disputas do Troféu Brasil e do José Finkel, por causa das mudanças propostas no calendário.
"O percentual de atletas que têm condições de disputar provas internacionais e menosprezar os Estaduais é muito pequeno. Para a grande maioria, que não faz parte da seleção brasileira, as competições locais continuarão sendo o principal foco da temporada".
Em São Paulo
Principais beneficiados com a mudança no calendário, os atletas que representam o Brasil em competições internacionais estão cautelosos com o novo projeto da CBDA.
"Acho que é muito bom ter um calendário flexível, mas será uma mudança muito brusca. Levará algum tempo para que todos os nadadores consigam se adaptar", afirmou Gustavo Borges, 29, dono de quatro medalhas olímpicas.
Borges cita a redução do período e a mudança de época das férias como principal empecilho para o sucesso imediato do novo calendário.
"Vamos repetir a fórmula dos planejamentos internacionais, em que o Natal e Ano Novo coincidem com uma época de treinamento intenso. A maioria dos atletas do Brasil não está acostumada com isso", acrescentou Borges.
Rogério Romero, 32, lembrou que o novo formato pode prejudicar os atletas que não fazem parte da elite do esporte.
"Acredito que adaptar nosso calendário ao internacional é uma medida um pouco radical, que só ajudará os atletas que compõem a seleção brasileira", afirmou Romero, que disputou as quatro últimas Olimpíadas.
O coordenador técnico da CBDA, Ricardo Moura, rechaçou uma possível derrocada técnica dos Estaduais e Brasileiros de categoria, que aconteciam na mesma época das disputas do Troféu Brasil e do José Finkel, por causa das mudanças propostas no calendário.
"O percentual de atletas que têm condições de disputar provas internacionais e menosprezar os Estaduais é muito pequeno. Para a grande maioria, que não faz parte da seleção brasileira, as competições locais continuarão sendo o principal foco da temporada".
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