Borges encerra jejum do Brasil e ganha prata no Mundial
Por Guilherme Roseguini
Da Agência Folha
Em São Paulo
Mesmo sem chegar perto de sua melhor performance, Gustavo Borges, 29, conseguiu nesta quarta-feira o segundo lugar nos 200 m livre no 6º Mundial de piscina curta (25 m), em Moscou, e quebrou um jejum de medalhas da natação brasileira, que não foi ao pódio nas duas últimas edições do campeonato.
O nadador marcou 1min45s65 e ficou atrás do norte-americano Klete Keller (1min44s36), bronze na mesma prova em Fukuoka, ano passado -perdeu para os astros Ian Thorpe e Pieter Van den Hoogenband, que não competem em Moscou. O canadense Mark Johnston ficou com o bronze.
O tempo obtido por Borges ainda está distante de sua melhor marca pessoal -1min44s40, estabelecida em dezembro de 1998-, mas foi suficiente fazer o nadador alcançar seu objetivo no torneio.
"Meu plano para este Mundial era conquistar uma medalha. Realmente eu esperava um tempo melhor, próximo a minha melhor marca, mas, depois de tudo o que aconteceu nas eliminatórias, fiquei bastante satisfeito", disse Borges à Folha de S.Paulo, de Moscou.
O brasileiro lembra que passou por momentos de agonia antes de obter um lugar na final dos 200 m. Quarto colocado em sua série nas eliminatórias, com 1min46s58, Borges precisava torcer para que os atletas das três baterias restantes não superassem sua marca. Só assim garantiria vaga final, disputada pelos oito melhores atletas.
"Não me senti bem nas eliminatórias e achei que não iria a final. Nem assisti as séries que sucederam a minha eliminatória", disse.
Com a conquista, o paulista de Ribeirão Preto ampliou seu repertório de façanhas em Mundiais de piscina curta -são agora dez medalhas, o que o coloca com quarto nadador mais premiado do torneio, ao lado do australiano Matthew Dunn- e mostrou como a natação brasileira ainda depende de suas performances.
Nas duas únicas edições do evento em que não esteve presente -Hong Kong-1999 e Atenas-2000-, o Brasil não foi ao pódio.
Formado em economia pela Universidade de Michigan (EUA), casado com Barbara Franco e pai de Luis Gustavo, Borges volta nesta quinta a piscina para a eliminatória do revezamento 4 x 200 m livre. Os 100 m livre, prova em que está balizado com o quarto melhor tempo, será no sábado.
O UOL é provedor do site oficial do Gustavo Borges. Saiba mais sobre sua carreira, veja fotos exclusivas e muito mais no site www.uol.com.br/gustavoborges.
Da Agência Folha
Em São Paulo
Mesmo sem chegar perto de sua melhor performance, Gustavo Borges, 29, conseguiu nesta quarta-feira o segundo lugar nos 200 m livre no 6º Mundial de piscina curta (25 m), em Moscou, e quebrou um jejum de medalhas da natação brasileira, que não foi ao pódio nas duas últimas edições do campeonato.
O nadador marcou 1min45s65 e ficou atrás do norte-americano Klete Keller (1min44s36), bronze na mesma prova em Fukuoka, ano passado -perdeu para os astros Ian Thorpe e Pieter Van den Hoogenband, que não competem em Moscou. O canadense Mark Johnston ficou com o bronze.
O tempo obtido por Borges ainda está distante de sua melhor marca pessoal -1min44s40, estabelecida em dezembro de 1998-, mas foi suficiente fazer o nadador alcançar seu objetivo no torneio.
"Meu plano para este Mundial era conquistar uma medalha. Realmente eu esperava um tempo melhor, próximo a minha melhor marca, mas, depois de tudo o que aconteceu nas eliminatórias, fiquei bastante satisfeito", disse Borges à Folha de S.Paulo, de Moscou.
O brasileiro lembra que passou por momentos de agonia antes de obter um lugar na final dos 200 m. Quarto colocado em sua série nas eliminatórias, com 1min46s58, Borges precisava torcer para que os atletas das três baterias restantes não superassem sua marca. Só assim garantiria vaga final, disputada pelos oito melhores atletas.
"Não me senti bem nas eliminatórias e achei que não iria a final. Nem assisti as séries que sucederam a minha eliminatória", disse.
Com a conquista, o paulista de Ribeirão Preto ampliou seu repertório de façanhas em Mundiais de piscina curta -são agora dez medalhas, o que o coloca com quarto nadador mais premiado do torneio, ao lado do australiano Matthew Dunn- e mostrou como a natação brasileira ainda depende de suas performances.
Nas duas únicas edições do evento em que não esteve presente -Hong Kong-1999 e Atenas-2000-, o Brasil não foi ao pódio.
Formado em economia pela Universidade de Michigan (EUA), casado com Barbara Franco e pai de Luis Gustavo, Borges volta nesta quinta a piscina para a eliminatória do revezamento 4 x 200 m livre. Os 100 m livre, prova em que está balizado com o quarto melhor tempo, será no sábado.
O UOL é provedor do site oficial do Gustavo Borges. Saiba mais sobre sua carreira, veja fotos exclusivas e muito mais no site www.uol.com.br/gustavoborges.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.