Mundial da Espanha reabre caça aos recordes da natação
Agência Folha
Em São Paulo
O marasmo durou pouco. Após dois anos de calmaria, o 10º Mundial de Desportos Aquáticos, encerrado neste domingo, em Barcelona (Espanha), mostrou que o período de destruição de recordes nas piscinas está longe do fim.
Prodígios apareceram, velhos talentos brilharam, e o resultado foram 14 marcas mundiais estabelecidas no Palau Sant Jordi -o título de Mundial com mais recordes é de 1978, com 15 novas marcas.
Recheada de grandes performances, a competição ressuscitou o clima de euforia, que esmorecera desde o último evento do gênero, disputado há dois anos.
Depois da Olimpíada de Sydney-2000, quando 15 recordes foram sepultados, acreditava-se que a natação teria um período de estiagem. Em 2001, porém, no Mundial em Fukuoka (Japão), oito novas marcas foram logradas. "Aqui certamente se encerra um ciclo. Vamos demorar muito tempo para realizar outro torneio como esse", disse, na época, Ken Wood, coordenador da equipe australiana no evento.
De lá para cá, a modalidade viveu um período de seca. Mas Barcelona encerrou o curto jejum.
A festa teve como personagem principal um espichado norte-americano de 18 anos. Michael Phelps derrubou os recordes de quatro provas e arrancou de Ian Thorpe, 20, o título de "fenômeno" das piscinas.
Vale ressaltar que o australiano fez um grande Mundial. Pragmático, o "Torpedo", que se disse mais preocupado em ganhar provas do que em quebrar recordes, cumpriu a promessa. Terminou o torneio com três ouros e nenhuma nova marca mundial.
Phelps, por outro lado, apareceu eufórico, dizendo estar pronto para nadar a melhor competição de sua vida. Também seguiu à risca o discurso. Foi seis vezes ao pódio. No último dia de disputas, completou seu garimpo com o ouro e o recorde global dos 400 m medley, com 4min09s09.
Não só a nova geração brilhou. Um sisudo russo de 31 anos que pensava em aposentadoria achou fôlego para perpetuar sua trajetória. Alexander Popov venceu os 50 m e 100 m livre e não dá mais como certa sua saída das piscinas após Atenas-2004.
Já os brasileiros acompanharam de camarote o espetáculo. A seleção ficou longe do pódio em todos os eventos que disputou. Único a alcançar uma final, Fernando Scherer terminou em oitavo nos 50 m borboleta.
Em São Paulo
O marasmo durou pouco. Após dois anos de calmaria, o 10º Mundial de Desportos Aquáticos, encerrado neste domingo, em Barcelona (Espanha), mostrou que o período de destruição de recordes nas piscinas está longe do fim.
Prodígios apareceram, velhos talentos brilharam, e o resultado foram 14 marcas mundiais estabelecidas no Palau Sant Jordi -o título de Mundial com mais recordes é de 1978, com 15 novas marcas.
Recheada de grandes performances, a competição ressuscitou o clima de euforia, que esmorecera desde o último evento do gênero, disputado há dois anos.
Depois da Olimpíada de Sydney-2000, quando 15 recordes foram sepultados, acreditava-se que a natação teria um período de estiagem. Em 2001, porém, no Mundial em Fukuoka (Japão), oito novas marcas foram logradas. "Aqui certamente se encerra um ciclo. Vamos demorar muito tempo para realizar outro torneio como esse", disse, na época, Ken Wood, coordenador da equipe australiana no evento.
De lá para cá, a modalidade viveu um período de seca. Mas Barcelona encerrou o curto jejum.
A festa teve como personagem principal um espichado norte-americano de 18 anos. Michael Phelps derrubou os recordes de quatro provas e arrancou de Ian Thorpe, 20, o título de "fenômeno" das piscinas.
Vale ressaltar que o australiano fez um grande Mundial. Pragmático, o "Torpedo", que se disse mais preocupado em ganhar provas do que em quebrar recordes, cumpriu a promessa. Terminou o torneio com três ouros e nenhuma nova marca mundial.
Phelps, por outro lado, apareceu eufórico, dizendo estar pronto para nadar a melhor competição de sua vida. Também seguiu à risca o discurso. Foi seis vezes ao pódio. No último dia de disputas, completou seu garimpo com o ouro e o recorde global dos 400 m medley, com 4min09s09.
Não só a nova geração brilhou. Um sisudo russo de 31 anos que pensava em aposentadoria achou fôlego para perpetuar sua trajetória. Alexander Popov venceu os 50 m e 100 m livre e não dá mais como certa sua saída das piscinas após Atenas-2004.
Já os brasileiros acompanharam de camarote o espetáculo. A seleção ficou longe do pódio em todos os eventos que disputou. Único a alcançar uma final, Fernando Scherer terminou em oitavo nos 50 m borboleta.
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