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Prodígio da natação pode igualar feito olímpico

28/07/2003 00h01

Agência Folha
Em São Paulo

Sete ouros, sete recordes mundiais. Tudo em uma só competição. Igualar o feito do norte-americano Mark Spitz na Olimpíada de Munique-1972 não pode mais ser considerada uma tarefa impossível após o Mundial de Barcelona.

Com fôlego para nadar bem do primeiro ao último dia de competição, Michael Phelps pode igualar a passagem mais premiada da história olímpica. "Ele vai atingir seu auge em Atenas. É pensando na Olimpíada que estamos trabalhando. Aqui, vocês ainda não viram tudo o que ele pode apresentar", disse o técnico Bob Bowman.

Para alcançar Spitz, porém, o norte-americano vai precisar da ajuda de seus companheiros de equipe. Além de vencer quatro provas individuais, Phelps precisa ganhar três ouros nos revezamentos.

Em Barcelona, ele ficou próximo de sua meta. Venceu três das quatro provas que nadou sozinho. Perdeu uma, os 100 m borboleta, para Ian Crocker -que, aliás, também lhe tomou o recorde mundial na distância.

O problema é que a história não se repetiu nos revezamentos. No 4 x 100 m livre, no qual os norte-americanos sempre foram favoritos, a Rússia de Alexander Popov conseguiu o primeiro posto.

No 4 x 200 m livre, a Austrália ficou fácil com o ouro. Só no 4 x 100 m medley os EUA conseguiram o lugar mais alto do pódio -e estabeleceram nova marca mundial.

Em Munique, Spitz venceu os 100 m borboleta, os 200 m borboleta, os 100 m livre, os 200 m livre e os revezamentos 4 x 100 m livre, 4 x 100 m medley e 4 x 200 m livre.