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Brasil ganha 14 medalhas e crava três recordes no 2º dia do Sul-Americano

26/03/2004 21h47

Da Redação
Em São Paulo

O Brasil conquistou mais 14 medalhas no segundo dia do Campeonato Sul-Americano de natação, que acontece em Maldonado, no Uruguai

Entre os destaques do país estão Natalia Grava, Rebeca Gusmão e Kaio márcio, que bateram recorde do campeonato, respectivamente, nos 50 m borboleta, nos 100 m livre e nos 200 m borboleta. No total, o Brasil ganhou seis de ouro, quatro de prata e quatro de bronze.

"Foi uma surpresa pra mim, logo no meu primeiro Sul-Americano Absoluto, ganhei e ainda bati recorde", disse Natalia Grava, depois de cravar o tempo de 28s69 e deixar para trás a equatoriana Yamile Bahamonde e a argentina Manuela Morano

Nos 100 m livre feminino, Rebeca Gusmão, que ganhou seu primeiro ouro no campeonato, cravou o temo de 56s69, deixando o segundo lugar para sua compatriota Flávia Delaroli, com 57s41, e o terceiro para a venezuelana Diana Lopez, com 58s78.

Kaio Márcio venceu os 200 m borboleta com o tempo de 1min59s19. O pódio ainda teve o jovem Lucas Salatta, uma das maiores revelações do país, com 2min03s92, enquanto o peruano Juan Pablo Orevalo ficou com a prata, com 2min02s33.

Outro destaque brasileiro do dia foi Joanna Maranhão, de apenas 17 anos de idade. Ela ficou em segundo lugar, perdendo mais uma vez para a argentina Georgina Bardach, mas voltou a conseguir o índice olímpico, com 4min46s01. Ela chegou 31 centésimos atrás. O bronze foi para a também brasileira Lilian Cerroni, com 5min00s43.

Uma das provas mais emocionantes foi a dos 400m livre em que o aniversariante do dia Felipe May Araújo (20 anos) conquistou mais uma medalha dourada para a natação brasileira.

"Na hora de nadar eu não penso muito nisto de aniversário. Vai ser legal contar no futuro esta coincidência, já que é o meu primeiro título sul-americano absoluto", disse Felipe, que deixou para trás o argentino Juan Pereyra e o chileno Giancarlo Seoane.

Eduardo Fischer confirmou seu favoritismo nos 50m peito e de quebra teve a companhia de Felipe Brandão dos Santos no pódio, com a medalha de bronze no peito. Assim, Felipe se recuperou da desclassificação da véspera nos 100 metros, mesmo estilo.

Eduardo cravou o tempo de 29s26, enquanto o argentino Walter Arciprete levou prata, com 29s31, deixando Felipe Brandão, com 29s42.

O último ouro do Brasil no dia foi no revezamento 4x200 m livre masculino. A equipe, formada por Thiago Pereira, Gustavo Borges, Rodrigo Castro e Bruno Bonfim, cravou 7min35s31, deixando o segundo lugar com o Chile e o terceiro com a Argentina.