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Brasil acaba com 55 medalhas, mas sem novos índices olímpicos

28/03/2004 22h03

Da Redação
Em São Paulo

O Brasil confirmou sua supremacia na natação da América do Sul. No Sul-Americano da modalidade, encerrado neste domingo na cidade uruguaia de Maldonado, o Brasil conquistou mais seis medalhas de ouro, três de prata e quatro de bronze.

AFP 
Fabíola Molina, Gustavo Borges e
Rogério Romero brincam com troféus
No cômputo geral dos quatro dias de torneio, a natação do país somou 55 medalhas (26 de ouro, 15 de prata e 14 de bronze), muito mais do que a segunda colocada, Argentina (30 medalhas, com nove ouros, 14 pratas e sete bronzes).

Entretanto, nenhum nadador do país conseguiu obter índice olímpico na competição. Por outro lado, três recordes brasileiros e sul-americanos foram quebrados, por intermédio de Flavia Delaroli (50m livre - 25s39), Fabíola Molina (50m costas - 29s78) e Thiago Pereira (200m medley - 2m00s19), e um apenas brasileiro, com Joanna Maranhão, nos 400m medley - 4m46s01).

Thiago Pereira, que neste domingo ficou com a medalha de ouro, mas não conseguiu abaixar sua melhor marca nos 400 m medley, foi eleito o grande destaque da competição.

Também neste domingo, Gustavo Borges, maior vencedor de medalhas em Pan-Americanos e em Olimpíadas (nesta acompanhado pelo velejador Torben Grael), ficou apenas com a medalha de bronze nos 100 m livre, sua especialidade -e prova na qual ele está garantido em Atenas-2004. Borges, que certamente não estava em sua melhor forma, nadou a distância em 51s11, tempo bastante ruim em termos absolutos (o índice olímpico para a prova é de 49s60).

O vencedor foi o venezuelano Luis Rojas, que completou o percurso em 50s22. A medalha de prata ficou com o brasileiro Jáder Souza (50s61), que ainda não obteve o índice para competir nas Olimpíadas de Atenas.