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Rio de Janeiro entra na disputa para sediar o Mundial de Esportes Aquáticos

Do UOL Esporte

Em São Paulo

20/04/2010 18h31

O Rio de Janeiro pretende sediar mais um grande evento esportivo. Através da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), a cidade confirmou junto à Federação Internacional de Natação (Fina) o interesse em sediar o 16º Mundial dos Esportes Aquáticos, em 2015.

CIDADES SEDE DO MUNDIAL

1973 - Belgrado (Iugoslávia)
1975 - Cali (Colômbia)
1978 - Berlim (Alemanha)
1982 - Guayaquil (Equador)
1986 - Madri (Espanha)
1991 - Perth (Austrália)
1994 - Roma (Itália)
1998 - Perth (Austrália)
2001 - Fukuoka (Japão)
2003 - Barcelona (Espanha)
2005 - Montreal (Canadá)
2007 - Melbourne (Austrália)
2009 - Roma (Itália)
2011 - Xangai (China)
2013 - Dubai (EAU)

A decisão de realizar o evento veio após consulta do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, ao Comitê Olímpico Internacional (COI), e entendimentos com o presidente da Fina, Julio Maglione, e com o presidente da CBDA, Coaracy Nunes Filho. Todos concordaram em ter a competição como evento teste dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

O Mundial dos Esportes Aquáticos reúne natação, maratonas aquáticas, pólo aquático, nado sincronizado e saltos ornamentais em duas semanas de competição. A Fina aguardará os outros candidatos e a decisão será tomada durante o Mundial de Xangai, de 16 a 31 de julho de 2011, na China, pelos 22 dirigentes que formam o bureau da entidade.

“Esta é a competição que nos faltava realizar e é mais um legado da incrível conquista dos Jogos Olímpicos de 2016. Agora temos reais chances de trazer mais esta conquista para o país. A decisão final é da Fina, mas estamos muito otimistas”, disse o presidente da CBDA, Coaracy Nunes Filho, que é membro do bureau da Federação Internacional.

Para o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, o Mundial de Esportes Aquáticos seria um exemplo do que o Rio de Janeiro projeta para os Jogos de 2016. “Realizar este evento um ano antes dos Jogos Olímpicos servirá como prévia do grande espetáculo que a cidade e o Brasil oferecerão ao mundo em 2016”, disse Carlos Arthur Nuzman.

A competição é considerada um grande desafio para os organizadores. Segundo informações da Fina, o último Mundial, em Roma (2009), foi o maior de todos os tempos, com 2556 atletas de 185 países competindo no complexo do Foro Itálico e audiência cumulativa mundial de 3,59 bilhões de expectadores.

De acordo com Nuzman, o projeto para os desportos aquáticos no Rio-2016 será redimensionado caso o Brasil conquiste a sede do Mundial de 2015. A tendência é que as duas piscinas passem a ser permanentes, em vez de apenas uma. “Isso deixará um legado ainda maior para o esporte brasileiro”, comentou.

Esta é a terceira vez que o Brasil se candidata a organizar o evento mais importante do calendário da Fina. A primeira tentativa foi realizar o Mundial de 2005, que acabou sendo realizado em Montreal, no Canadá. A segunda foi para o evento de 2007, ganha pela cidade australiana de Melbourne.