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Brasil entra no Pan-Pacífico com delegação inchada e vê salto de status

Do UOL Esporte

Em São Paulo

18/08/2010 07h05

Em sua terceira participação no Pan-Pacífico, o Brasil entra na disputa em Irvine, nos Estados Unidos, com a maior delegação de sua história. A equipe conta com 41 nadadores – sendo 23 da seleção oficial. Após os dois pódios em 2006, o país verde-amarelo tenta, a partir desta quarta-feira, melhorar sua performance na competição respaldado por títulos olímpicos e mundiais, além de recordes.

PROGRAMAÇÃO OS BRASILEIROS NESTA 4ª

Campeão olímpico nos 50 m livre e mundial nos 50 m e 100 m livre, Cielo é o principal nome do Brasil
50m borboleta
Feminino: Gabriella Silva
Masculino: Nicholas Santos, Cesar Cielo e Glauber Silva
200m livre
Feminino: Tatiana Lemos Barbosa, Manuela Lyrio e Sarha Correa
Masculino: Nicolas Oliveira, Rodrigo Castro e André Schultz
100m costas
Feminino: Fabíola Molina e Fernanda Alvarenga
Masculino: Guilherme Guido e Gabriel Mangabeira
200m borboleta
Feminino: Joanna Maranhão, Larissa Cieslak e Manuela Lyrio
Masculino: Kaio Márcio Almeida, Leonardo de Deus, Lucas Salatta e Thiago Pereira
800m livre
Feminino: Sarah Correa
1500m livre
Masculino: Luiz Arapiraca e Lucas Kanieski

Em quatro anos, o Brasil vê um salto de status e, agora, carrega a ‘obrigação’ de subir ao lugar mais alto do pódio. Cesar Cielo puxa a fila da delegação brasileira. Campeão olímpico e mundial e recordista mundial nos 50 m e 100 m livre, o atleta de Santa Bárbara d’Oeste é a principal esperança de medalha.

Além de nadar os 50 m e 100 m livre, provas que são suas especialidades, Cielo estreia no Pan-Pacífico já nesta quarta-feira nos 50 m borboleta e disputa ainda os revezamentos 4 x 100 m livre e 4 x 100 m medley.

“Na verdade, eu não fixei um objetivo muito específico de tempo. Tenho, sim, uma noção do que eu quero, do que acho que posso alcançar no Pan-Pacífico. Mas estou tentando realmente fazer um bom primeiro ano após a proibição dos maiôs tecnológicos e usar esta temporada como padrão para o ciclo olímpico. Este ano será a moldura para o que vai se desenhar nos próximos dois”, afirmou o campeão olímpico e mundial.

A delegação brasileira conta ainda com Felipe França. Especialista no nado peito, o brasileiro chegou a bater o recorde mundial nos 50 m deste estilo em maio do ano passado. Mas já teve sua marca superada. Kaio Márcio e Thiago Pereira são os outros nomes badalados da equipe que tem 20 homens na seleção oficial.

Somente quatro mulheres obtiveram índice para compor a equipe verde-amarela no Pan-Pacífico. No entanto, o Brasil sofreu a primeira baixa com a ausência de Daynara de Paula. A nadadora tem audiência na sede da Fina (Federação Internacional de Natação), na Suíça, após testar positivo em exame antidoping em março e está fora.

Como a organização do Pan-Pacífico não impõe limite para inscrições de nadadores por país, o Brasil terá a seleção oficial e mais 18 nadadores extras, que solicitaram a inclusão no evento e competem apoiados por seus clubes.

Nesta lista anexa brasileira estão Poliana Okimoto, Tatiane Sakemi, Tatiana Lemos e Flávia Delaroli. Esta última, aliás, retorna ao Pan-Pacífico após obter o bronze nos 50 m livre na última edição. Em 2006, no Canadá, o Brasil encerrou a participação de seus 24 atletas com dois pódios.

Além de Flávia Delaroli, Thiago Pereira também ficou com o bronze nos 400 m medley. O desempenho superou a participação de 2002, quando a equipe composta por 25 nadadores chegou a 15 finais, mas não conquistou medalhas.

“Hoje temos uma equipe muito mais forte do que tivemos em 2006 e com melhores resultados durante esses quatro anos. Com certeza teremos mais do que duas medalhas. Eu espero”, disse Thiago Pereira. O principal torneio do calendário da natação tem início nesta quarta e vai até domingo, em Irvine, nos Estados Unidos. As eliminatórias começam às 14h (horário de Brasília) e as finais têm início às 22h (de Brasília).