Presidente da CBDA vê doping como azar e fará esforço para livrar nadador
Presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, afirmou que a entidade não medirá esforços para tentar livrar o atleta João Gomes Junior de uma suspensão após ter sido flagrado em exame antidoping durante a disputa do Campeonato Mundial de Natação em piscina curta de 2014, em Doha. O nadador de 28 anos foi flagrado com um diurético cujo nome não foi divulgado. A Federação Internacional de Natação (Fina) trata o caso em sigilo.
“Já colocamos nosso advogado Marcelo Franklin no caso. Ele vai tomar todas as providências. Faremos todo esforço para livar o atleta da suspensão, não tenha dúvida nenhuma. A gente sempre mantém esperança que tudo se resolva da melhor maneira. Houve casos em que atletas foram apenas advertidos. Ele nunca teve nenhum caso de doping em sua vida”, afirmou Coaracy em entrevista ao SporTV.
Pelo novo código mundial antidoping, João Gomes Junior pode ser suspenso por quatro anos caso seja considerado culpado. Entretanto, até o ano passado (data da realização do torneio), a pena máxima era de dois.
Na entrevista Coaracy também taxou como um infortúnio o nadador ter testado positivo.
“O atleta está muito triste e decepcionado. É um atleta de grande nível. A CBDA lamenta profundamente. É um azar incrível. Não pensávamos que pudesse um ocorrer fato tão sério quanto este que ocorreu em Doha”, disse Coaracy.
Com a confirmação do doping, o Brasil deve perder três das sete medalhas de ouro ganha no Mundial. Desta forma, cairia do topo da tabela de classificação para o quinto lugar. João Gomes Junior nadou as eliminatórias dos 4x50 m medley, 4x100m medley e 4x50m medley misto.
“O impacto foi muito grande mesmo, porque foi a melhor e mais competente atuação na história da natação brasileira. Estávamos muito felizes com o título que a Fina nos deu”, afirmou Coaracy.
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