Nadador brasileiro pego no antidoping será julgado sexta-feira na Suíça
O nadador brasileiro João Gomes Junior, de 28 anos, será julgado na sexta-feira por ter testado positivo em exame antidoping realizado durante o Mundial de Piscina Curta de Doha (QAT), no último mês de dezembro. A audiência será realizada na sede da Federação Internacional de Natação (Fina) na cidade suíça de Lausanne.
Até o momento, a principal dúvida que cerca o teste antidoping do brasileiro é a substância com a qual ele foi flagrado. Como todo o processo corre em sigilo, nem a Fina, nem a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) revelam o que o nadador ingeriu de forma ilegal.
"A audiência do painel de doping ocorerrá na sexta-feira. Assim que uma decisão for tomada, anunciaremos publicamente", limitou-se a informar ao UOL Esporte a assessoria de imprensa da Fina.
Na Suíça, João Gomes Junior será acompanhado por Marcelo Franklin, advogado da CBDA. Procurado pela reportagem, ele não foi encontrado para comentar sobre o julgamento. Em contatos prévios, porém, não quis revelar qual a estratégia de defesa que seria usada para tentar livrar o brasileiro de uma punição.
João Gomes Junior integrou três revezamentos no Mundial: 4x50 m medley, 4x100m medley e 4x50m medley misto. Em todos, o país conquistou o ouro. Se o atleta for considerado culpado e acabar punido, o país perderás as três medalhas, ainda que ele tenha feito parte do time apenas nas eliminatórias. Desta maneira, o Brasil perderia também o título da competição.
A delegação nacional acabou o Mundial com a melhor participação de sua história, com sete ouros, uma prata e dois bronzes. Descontando estes três ouros, cairia para o quinto posto.
Já a punição ao atleta pode variar de acordo com a interpretação do painel de doping. A pena pode variar de uma advertência a quatro anos de suspensão se o novo código da Agência Mundial Antidoping, em vigor desde janeiro, for colocado em prática.
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