Após escândalo, superintendente da CBDA se entrega à PF no RJ
Considerado foragido desde a manhã da última quinta-feira (6), o superintendente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Ricardo Moura, se entregou à Polícia Federal. Orientado pela sua defesa, ele se apresentou na noite de sexta (7) no prédio-sede do órgão, na região central do Rio de Janeiro.
O dirigente ficará na carceragem da Polícia Federal fluminense até segunda-feira, quando será ouvido e, então, encaminhado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.
Moura é um dos indiciados na Operação Águas Claras, que apura um esquema de desvio de recursos públicos repassados à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).
Antes do superintendente, outros três membros da diretoria da CBDA haviam sido presos: o presidente, Coaracy Nunes, o consultor de pólo-aquático, Ricardo Cabral, e o diretor financeiro, Sergio Alvarenga.
Braço-direito de Coaracy, Ricardo Moura comandava a confederação há aproximadamente dois anos – tempo de afastamento do mandatário por problemas de saúde. Era o superintendente quem comandava orçamentos e definia patrocínios no esporte aquático.
Com a imagem completamente manchada pelo escândalo, a CBDA perdeu o patrocínio milionário dos Correios, parceiro de mais de 20 anos.
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