O meia corintiano, Rodrigo Garro, se envolveu em um acidente de transito que resultou na morte de uma pessoa na Argentina. É impossível que Garro não entre em estado de melancolia diante da tragédia e é bastante difícil que o episódio deixe de afetar seu futebol. Não se trata de saber quem estava com a razão, se houve culpados. Uma pessoa morreu e Garro vai ser indiciado por homicídio culposo. Como voltar ao trabalho de forma plena com um barulho desses? Deve estar difícil dormir, mais difícil ainda sair da cama. Nada se compara à dor da família da vítima, claro. É ali que o foco deve estar. Não sabemos muito sobre o rapaz, mas sabemos que ele era filho, talvez irmão, talvez pai, talvez marido e certamente amigo. Uma dezena da pessoas tiveram sua vida interrompida com a morte dele. E Garro traz com ele de volta ao Brasil o trauma do acidente. Terá que retornar ao trabalho mesmo carregando essa marca. Como haverá um processo, estamos falando de uma ferida bem aberta e que vai demorar a fechar - se um dia fechar. Garro estará de corpo presente em Itaquera, mas é bastante provável que demore a voltar em sua totalidade porque a cabeça vai estar bem longe dali. |