Polícia italiana é acusada de racismo após enquadrar meia do Milan; veja
O meio-campista Tiémoué Bakayoko, do Milan, foi enquadrado e revistado pela polícia de Milão, que é acusada de racismo na abordagem.
Na gravação, alguns policiais milaneses, que estavam com armas em punho, foram flagrados fazendo a verificação de dois indivíduos na rua. A intervenção terminou imediatamente quando os agentes descobriram que uma das pessoas abordadas era Bakayoko.
Enquanto um policial revistava o meio-campista francês do lado de fora do veículo, outros dois foram vistos apontado suas armas em direção ao carro para uma pessoa que estava acompanhando o jogador do Milan.
Os policiais responsáveis pela abordagem teriam confundido Bakayoko com o suspeito de um crime motivado por tráfico de drogas. Na ocasião, os agentes procuravam um SUV que tinha dois indivíduos a bordo e o carro do jogador era semelhante ao dos criminosos.
Nas redes sociais, alguns usuários discutiram sobre o trabalho das forças de ordem, acusando-os de "racismo". Diversas pessoas também fizeram comparações entre o jogador e o norte-americano George Floyd, que foi morto pela polícia em Minneapolis em 2020.
A polícia de Milão, por sua vez, declarou que os comentários dos críticos são "fora de lugar".
"A revista foi acionada porque Bakayoko e o outro passageiro correspondiam perfeitamente, por acaso, às descrições, e obviamente ela terminou quando se percebeu que eles não eram os criminosos", explicou a polícia, que já teria esclarecido o assunto com o Milan.
Bakayoko, de 27 anos de idade, pertence ao Chelsea e está emprestado ao clube lombardo. O francês já disputou 60 partidas pelo Milan e marcou um gol.
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