Juventus é alvo de novos processos e será investigada por manobras fiscais
A Juventus foi incluída em mais duas investigações da Procuradoria Geral da Federação Italiana de Futebol (Figc) nesta sexta-feira (19), totalizando em quatro os procedimentos abertos e interligados contra o clube.
Segundo um documento de 72 páginas, a Velha Senhora responderá agora por manobras fiscais nos salários dos jogadores em duas temporadas e também sobre as relações com agentes que atuam em parceria, "sob acordos confidenciais", com seis clubes italianos: Sampdoria, Atalanta, Sassuolo, Udinese, Bologna e Cagliari.
A Procuradoria deferiu o clube pela violação do artigo 4.1 do regulamento esportivo, sobre fazer manobras com os estipêndios, e também por lealdade esportiva. O procedimento está previsto para junho.
No texto, há responsabilidade direta e objetiva "por atos e comportamentos feitos pelos próprios dirigentes" nas temporadas de 2019-20 e 2020-21. São citados o ex-presidente do Conselho de Administração Andrea Agnelli, o ex-presidente Pavel Nedved, os ex-diretores do Sub-23 Fabio Paratici, Federico Cherubini e Giovanni Manna; o ex-diretor do setor juvenil Stefano Braghin e o ex-chefe da Football Operations Paolo Morganti. Todos também respondem nos outros três casos.
Sobre a relação com os outros clubes, a investigação é pela contratação de jogadores sem depositar os contratos na Lega Serie A, que gere a elite do futebol italiano, ou depositando contratos diferentes dos verdadeiros. As posições dos seis times ainda serão analisadas ao longo das investigações.
Nos outros dois ramos do processo, a Juve é investigada por "inflar as contas", no âmbito do caso plusvalenze, além de mascarar quantias gastas com contratações e salários.
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