Próxima edição do NBB terá dois 'Corinthians'
A próxima edição do NBB terá a participação de dois clubes com o nome Corinthians. Além do tradicional time de São Paulo, que esta semana completou 111 anos, também se inscreveu e teve sua participação aprovada o União Corinthians, da cidade de Santa Cruz do Sul, no interior do Rio Grande do Sul. A competição vai começar no dia 23 de outubro.
Hoje chamado Esporte Clube União Corinthians e com data de fundação de 2015, o clube gaúcho é uma continuação da história do Corinthians Sport Club, que se fundiu com o Clube União, ambos de Santa Cruz do Sul. Diversas vezes campeão estadual, o time chegou a ser campeão nacional em 1994, quando era treinado por Ary Vidal.
O União Corinthians voltou a investir no basquete este ano, quando ganhou o Campeonato Brasileiro da CBB, uma espécie de segunda divisão nacional, ganhando o direito de pleitear disputar o NBB. E foi o que o clube gaúcho fez, apresentando garantias aprovadas pela Liga.
O torneio, no total, terá 17 times, um a mais do que na edição passada. O Rio Claro, equipe tradicional do interior de São Paulo, reativou sua franquia após um ano fora, enquanto o Campo Mourão fez o caminho contrário e não vai jogar o NBB. O São José está de licença pelo segundo ano consecutivo e, se ficar fora de mais uma edição, perde a franquia.
A competição terá a participação de Bauru (SP), Brasília (DF), Cerrado (DF), Caxias do Sul (RS), Paulistano (SP), Flamengo (RJ), Pinheiros (SP), Fortaleza Basquete Cearense (CE), Minas (MG), Mogi (SP), Pato (PR), Rio Claro (SP), São Paulo (SP), Sesi/Franca (SP), Corinthians (SP), Unifacisa (PB) e União Corinthians (RS).
São Paulo, Flamengo e Franca largam como favoritos. O time do Morumbi perdeu Lucas Mariano e Georginho para o Franca, mas contratou Marquinhos, do Flamengo, repatriou Bruno Caboclo que estava na França após jogar a NBA, e também fechou com Lucas Bebê, outro ex-NBA.
O Flamengo ficou sem Marquinhos, um dos jogadores mais importantes da última década no clube, Rafael Hettsheimer (foi para Bauru) e Léo Demétrio (para a Itália). Mas repatriou Faverani e trouxe ao basquete brasileiro dois norte-americanos que faziam sucesso na Argentina: Dar Tucker e Brandon Robinon. O Franca, além de Lucão e Georginho, também fechou o americano David Jackson e o argentino Scala.
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