Daqui a exatos 1.080 dias, em 26 de julho de 2024, o fogo olímpico vai iluminar algum ponto da Cidade Luz. Em circunstâncias normais, poderíamos cravar que, por duas semanas e dois dias, a chama olímpica ficaria no Estádio Olímpico de Paris-2024, como é de costume. Mas a Olimpíada que está por vir não será uma Olimpíada normal.
A capital francesa, uma das cidades do mundo que mais mexe com o imaginário popular, promete realizar uma edição de colecionador, daquelas em todo mundo gostaria de estar. A começar pela cerimônia de abertura, que o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que vai acontecer às margens do Rio Sena, de forma a atrair milhões de pessoas, entre franceses e turistas.
"Queremos que a cerimônia seja verdadeiramente popular, aberta a todos, única como experiência, muito inovadora e que faça sentido para os franceses, que transmita uma mensagem ao mundo", disse Macron, sem dar pistas de como isso vai funcionar e dialogar com o endereço oficial da abertura, o Stade de France.
Depois de uma Olimpíada absolutamente fria, com pouca identificação com Tóquio, os Jogos de Paris prometem ser a cara da Cidade Luz: urbanos, intensos, vívidos, apaixonantes.