O que torna alguém um ídolo olímpico? Usain Bolt, Michael Phelps e Simone Biles fizeram isso com resultados nunca antes alcançados. Mas e se o personagem em questão for um reserva?
Bom, Douglas Souza foi a primeira grande estrela das Olimpíadas de Tóquio-2020 antes mesmo de entrar em quadra pela seleção brasileira masculina de vôlei. Entre a chegada ao Japão e sua estreia, ele saltou dos 250 mil para mais de dois milhões de seguidores —e subindo. Hoje, são 2,9 milhões e, talvez, o número só não bateu os 3 milhões pela derrota do Brasil ontem (28) para a Rússia.
Esses números se explicam por um carisma fora do comum —algo que Phelps e Biles não têm, mas que Bolt, por exemplo, esbanja aos montes. O primeiro vídeo que viralizou foi de Douglas desfilando, como modelo mesmo, em um treino da seleção. Ao fundo, Bruninho, levantador e capitão da seleção, sorria. Depois disso, ele apareceu andando pela vila e virou referência em como mostrar a vida de atleta dentro da Olimpíada.
Foi mais ou menos como o economista Gilberto Nogueira, o Gil do Vigor, fez no BBB 21. Afinal, os dois têm algumas coisas em comum. Chegaram (relativamente) desconhecidos, não esconderam sua orientação sexual e se soltaram em ambientes que nunca tinham visto comportamentos tão escrachados como os deles.
Pareceu tudo natural, mas não foi assim tão espontâneo. A partir de agora, você vai entender como se cria um atleta olímpico viralizável.