O DIA OLÍMPICO EM

DEZ IMAGENS

8 de agosto

E acabou. Depois de 17 dias, os Jogos Olímpicos dão adeus a Tóquio em uma cerimônia de encerramento sóbria. Como foi a competição realizada durante a pandemia.

Acabou também a melhor participação brasileira na história dos Jogos Olímpicos. Beatriz Ferreira ficou com a prata no boxe, perdendo uma inédita final para mulheres do país na modalidade.

Acabou, mas abriu caminho. Com a prata de Beatriz Ferreira, o boxe brasileiro chegou a três medalhas em Tóquio. E mostrou que pode ser uma das forças do país nas Olimpíadas.

Acabou o sonho do tricampeonato no vôlei feminino. Mas a prata conquistada pela seleção comandada pelo técnico José Roberto Guimarães coroa a recuperação de um time que foi valente em um ciclo olímpico difícil.

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Acabou, mas teve luta até o fim. Como na disputa da medalha de bronze do polo aquático masculino entre Hungria e Espanha.

Acabou, e acabou com a surpreendente vitória da Bulgária na disputa por equipes da ginástica rítmica, derrubando uma hegemonia da Rússia na modalidade.

Acabou também com mais uma campanha dos sonhos do basquete norte-americano. A seleção dos Estados Unidos venceu o campeonato feminino pela sétima Olimpíada seguida.

E acabou com a entrada de um novo integrante no panteão de heróis olímpicos. Eliud Kipchoge, do Quênia, conquistou o ouro olímpico pelos segundos Jogos seguidos.

Acabou do jeito que começou: com o público do lado de fora do estádio. A festa foi à distância, com os olhos nas TVs e aparelhos celulares.

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Acabou! E foi lindo, foi sofrido, foi vibrante, foi emocionante. Foram os Jogos Olímpicos do carinho e da empatia. Foi a imagem da esperança que o mundo precisa. Arigatô, Tóquio!

Publicado em 8 de agosto de 2021.

Edição de Imagens: Lucas Lima

Edição de Texto: Lello Lopes

Fotos (pela ordem de publicação): Kim Kyung-Hoon/Reuters; Ou Dongqu/Xinhua; Julian Finney/Getty Images; Pilar Olivares/Reuters; Stefan Wermuth/Reuters; Cheng Min/Xinhua; Sergio Perez/Reuters; Lintao Zhang/Getty Images; Kim Kyung-Hoon/Reuters; Kim Issei Kato/Reuters e Antonio Bronic/Reuters