Cotas olímpicas de R$16 mi empacam, e Record desiste de vender Tóquio-2020
A Record retirou do mercado publicitário nesta segunda (9) um pacote comercial pelo qual tentava angariar patrocinadores para a sua cobertura jornalística dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Depois de duas Olimpíadas, uma delas com transmissão exclusiva em TV aberta (Londres-2012), a emissora paulista decidiu não exibir o evento neste ano.
No pacote publicitário, ao qual o UOL Esporte teve acesso antes de sua retirada do mercado, a Record queria cobrar R$ 16 milhões por cada cota vendida ao mercado, sem um limite para a comercialização. O plano já não consta mais, por exemplo, no site comercial da emissora paulista.
A decisão se deve basicamente ao encalhamento do pacote. Nenhum patrocinador se interessou em pagar essa quantia, mesmo com a Record sendo conhecida no mercado por fechar acordos publicitários com descontos generosos, que chegam em alguns casos na casa de 90%.
O valor proposto pela Record é acima, por exemplo, do que o BandSports tem cobrado para patrocinadores que querem exibir sua marca durante transmissões de eventos de Tóquio-2020 pelo canal pago. Na emissora esportiva da Band, cada cota tem o valor de R$ 10 milhões num limite de seis patrocinadores —três já foram fechadas.
Mesmo com a retirada do pacote comercial, a Record ainda pretende fazer uma cobertura jornalística dos Jogos. À reportagem, a emissora afirmou que o pacote segue circulando por agências de publicidade, mas não soube informar por que a informação foi excluída de seu site.
A emissora paulista ainda tem um evento de esportes olímpicos em seu portfólio. A Record vai exibir, em 2023, os Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Os direitos de transmissão na TV aberta serão exclusivos da emissora, conforme a mesma confirmou ainda no ano passado, na cobertura do Pan de Lima (PER).
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