O basquete brasileiro ficou fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio após a derrota da seleção masculina na final do pré-olímpico, diante da Alemanha, no último domingo. Antes, a seleção feminina e as equipes do 3x3 já eram ausências confirmadas para o Brasil.
Em sua participação no programa UOL News Esporte, com Domitila Becker, Demétrio Vecchioli analisa a ausência brasileira em Jogos Olímpicos com ambas as seleções pela primeira vez desde Munique-1972 e vê a necessidade de uma reorganização no basquete de seleções do país, citando que os últimos anos têm sido de campanhas com um ou outro jogo bom, mas falhar em momentos mais importantes.
"No primeiro quarto do jogo do Brasil com a Alemanha, que valeu vaga olímpica, eu até tuitei, 'gente, todo mundo sempre soube que não é para se empolgar com a seleção de basquete', se empolgou quem quis. A regra estava posta, estava ali, aconteça o que acontecesse, empolgou quem quis. A seleção de basquete tem sido isso, é uma grande campanha, uma grande vitória, é o Mundial passado, o Mundial de 2019, a grande vitória contra a Grécia e toma um pau da República Tcheca e é eliminado. Foi o que aconteceu de novo", diz Vecchioli.
"Até o basquete feminino entrou nessa, foi eliminado no pré-olímpico perdendo da República Dominicana e aí a seleção masculina de basquete passou por isso, ganhou bonito três jogos, 25 pontos de diferença em todas as partidas, chegou voando e aí vai contra a Alemanha e joga muito mal, Benite horrível, um absurdo o Jorginho não ter entrado", completa.
O jornalista cita o acordo do técnico Aleksandar Petkovic para treinar o Pesaro, da Itália, considerando a possibilidade de saída do croata da seleção brasileira, além da necessidade de uma reorganização das seleções basquete do país.
"Hoje já sai a notícia de que o Petrovic fechou com um time na Europa, aparentemente não vai ser mais técnico da seleção brasileira. O basquete brasileiro de seleções vai ter que recomeçar, pela primeira vez em 46 anos ele está fora da Olimpíada, a última foi em 1972. De 1972 para cá sempre teve o Brasil no masculino, no feminino ou nos dois, agora não vai ter em nenhum e ainda não vai ter o 3x3, modalidade que estreia em Tóquio", conclui.
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