"Também sou atleta e supero obstáculos", diz refugiada para Darlan Romani
A campanha "Reflexos", realizada pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), reuniu em um bate-papo virtual o atleta brasileiro Darlan Romani, do arremesso do peso, e a refugiada venezuelana Jacqueline Rodrigues. Os dois compartilharam experiências e dividiram suas histórias de superação.
Jacqueline é natural de Caracas, a capital da Venezuela. Há três anos no Brasil, atua como palestrante e consultora de empreendedorismo.
"Eu também sou uma atleta, também supero obstáculos. E eu sei que vamos conseguir, cada um no seu jeito, na sua parte, fazer o que nos corresponde a fazer", disse Jacqueline Rodrigues. "Quando você ganha, você me ajuda a lembrar que eu também posso ganhar", acrescentou.
Em sua vinda para o Brasil, Jacqueline contou que a maior barreira que precisou superar foi o medo."Na minha mente não estava planejado vir para cá. Então quando vim por uma emergência da minha mãe, tive medo, mas entreguei nas mãos de Deus. Isso e ajudou a ser uma mulher corajosa", contou.
Darlan, que disputará sua segunda Olimpíada em Tóquio, contou que, como atleta, também precisa superar alguns obstáculos, mas que a sensação de superação deles é "muito prazerosa". "Tem obstáculos como, por exemplo, uma lesão. Ou você chegar em uma competição e ficar doente, não conseguir dar o seu melhor. Mas quando você supera tudo é uma gratidão", disse.
Os dois trocaram elogios e falaram sobre como a conversa serviu de inspiração para eles. "Vai ficar no meu coração", disse Jaqueline a Darlan. "Eu nunca imaginei estar passando por tanto aprendizado assim. É algo que a gente leva para a vida", afirmou o atleta.
A campanha "Reflexos" tem como objetivo contribuir e incentivar a inserção de refugiados em nossa sociedade de forma mais ampla. A "Refugiados Empreendedores" oferece visibilidade aos refugiados que decidem montar negócios próprios no Brasil e ajuda com suporte e materiais para o aperfeiçoamento de negócios nas redes sociais.
Em Tóquio, pela segunda vez na história, uma Equipe Olímpica de Refugiados vai disputar a Olimpíada, iniciativa da ACNUR em parceria com o Comitê Olímpico Internacional. Ao todo, 29 atletas refugiados disputarão os Jogos Olímpicos, competindo em 12 modalidades.
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