Garay diz sobre favoritismo das rivais nas Olimpíadas: "não significa nada"
Diferente da seleção masculina, o vôlei feminino do Brasil não chega a Tóquio como a grande seleção a ser batida. Mas isso não é problema para as ponteiras Fernanda Garay e Natália. Com a experiência de Londres-2012 e Rio-2016 na bagagem, a dupla tem motivos para acreditar que o grupo liderado por José Roberto Guimarães pode surpreender nas Olimpíadas de Tóquio.
Ao longo da competição, o Brasil pode ter pelo menos quatro grandes adversários: EUA, China, Itália e a Sérvia, que está no grupo brasileiro já nesta primeira fase.
"Olimpíada é sempre uma situação diferente. Não sabemos o que vai acontecer. Em 2016, éramos favoritas, mas caímos nas quartas (contra a China). Em Londres, foi o contrário. Passamos em quarto no grupo, mas o time acabou crescendo e demos a volta por cima. Vamos entrar para brigar, nunca sabemos o que vai acontecer realmente. A cada edição acontece algo diferente. E eu vejo algo positivo nisso", comentou Natália, em entrevista concedida nesta terça-feira (20).
Vale lembrar que a experiência da dupla será muito necessária para orientar a equipe brasileira que mescla experiência com juventude. Além de Natália e Garay, somente Tandara e Gabi já disputaram os Jogos Olímpicos.
"Nós, como mais velhas, tentamos ajudar a equipe. Sabemos da importância dos Jogos, sabemos que é diferente de qualquer outro campeonato. A experiência faz diferença, mas as meninas estão bem preparadas, mesmo sendo mais novas", disse Fernanda Garay, que completou: "Pela nossa experiência, sabemos que chegar como favorito não significa nada. Esse grupo pode surpreender bastante. Talvez essas pessoas que não estejam esperando muito de nós acabem surpreendidas", definiu.
Derrota no último teste
Na segunda-feira (19), o técnico Zé Roberto aproveitou o jogo-treino contra a Itália para fazer alguns testes antes da estreia brasileira no domingo (25), às 9h45, contra a Coreia do Sul. Apesar da derrota por 3 sets a 1, o técnico valorizou a oportunidade de rodar a equipe e dar ritmo de jogo para todas as jogadoras.
"Foi importante para dar ritmo de jogo. Muitas vezes o amistoso é melhor que o treinamento, você pega um saque, um bloqueio, um sistema defensivo diferente. E isso aconteceu ontem com as italianas. Precisávamos dar ritmo para as atletas. A Itália jogou praticamente os quatro sets com a mesma formação, enquanto nós mudamos o tempo inteiro. A Gabi chegou a jogar de líbero. Testamos as 12 jogadoras e terminamos sem lesão. O resultado era o que menos interessava. Procuramos rodar todo mundo para dar esse ritmo", destacou o treinador.
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