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Domitila Becker vê clima de mistério para cerimônia de abertura em Tóquio

Do UOL, em São Paulo

22/07/2021 12h54

Simplicidade e cuidados são as palavras que devem resumir a cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio, que começa às 8h (de Brasília) desta sexta-feira (23), no estádio Olímpico. Devido às precauções por conta da pandemia da Covid-19, o Brasil será representado pela dupla de porta-bandeira formada por Bruninho (vôlei) e Ketleyn Quadros (judô), além do chefe da missão, Marco La Porta - a presença dele atende ao protocolo do Comitê Olímpico Internacional (COI).

A apresentadora do UOL News Esporte, Domitila Becker, diretamente da capital japonesa, comentou durante a edição do programa desta quinta-feira (22) sobre o clima de mistério relacionado à cerimônia e fez uma comparação com edições passadas das Olimpíadas.

"Confesso que está bem diferente das outras cerimônias que acompanhei como jornalista. Normalmente eles [organização] divulgam exatamente o que vai acontecer na cerimônia, o passo a passo, explicam a ordem dos eventos, o que cada coisa representaria na cultura, tradição do país, só que, por enquanto, sabemos muito pouco sobre a cerimônia", disse.

"Provavelmente, como vai acontecer com o Brasil, aconteça com os outros países porque os atletas têm que sair da Vila Olímpica num ônibus, ir até um ginásio e esperar até a vez deles, pode demorar um tempo. Aí, faz a tradicional passeata com a bandeira, às vezes, muito aglomerado. Você certamente lembra, nas últimas edições olímpicas, daquela imagem de todo mundo junto. Então, como eles vão evitar isso? Eles deixaram a cargo dos países escolherem quem irão levar. Mas é bem provável que os países vão com um número menor possível de integrantes, até porque tivemos vários casos de Covid por aqui. Todo mundo está fazendo o máximo para que isso não se espalhe e a pandemia seja controlada", relatou.

A organização dos Jogos Olímpicos de Tóquio confirmou que até o momento 91 pessoas credenciadas testaram positivo para Covid-19.