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Atleta do salto em distância ganha R$ 150 mil no Caldeirão do Huck

Samory Uiki, atleta olímpico, participa do "Quem Quer Ser Um Milionário" - Reprodução
Samory Uiki, atleta olímpico, participa do 'Quem Quer Ser Um Milionário' Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL

24/07/2021 19h52

Samory Uiki, um dos atletas olímpicos do Brasil em Tóquio, participou hoje do quadro 'Quem Quer Ser Um Milionário', do Caldeirão do Huck, e levou um prêmio de R$ 150 mil. Natural de Porto Alegre, Samory tem 24 anos e representa o país no salto em distância.

Inicialmente, ele contou a Luciano Huck que o adiamento das Olimpíadas para 2021 o ajudou a conseguir realizar o sonho de participar da competição. "Em 2020 não teria ido. A pandemia me deu mais tempo de treinar e buscar esse índice. Fiz o índice em 24 de abril, em Bragança Paulista, saltei 8,23 m. O índice era 8,22 m", disse.

Samory também explicou que seu segundo nome, Uiki, tem origem nigeriana: "Eles (seus pais) queriam resgatar essa ancestralidade da África, então escolheram um nome africano". O gaúcho revelou ter começado no atletismo com 8 anos, após seus pais terem o matriculado em um projeto social de atletismo para crianças, já que ele gostava muito de correr e saltar.

Samory recebeu convites de universidades americanas para estudar e decidiu fazer graduação em Relações Internacionais em Ohio, porém, ao se formar, optou por seguir seu sonho de participar dos Jogos Olímpicos, e retornou ao Brasil. "Me formei e na verdade poderia ter ficado, engatado o mestrado lá, tinha duas propostas. Mas o sonho olímpico pesou muito para mim".

O saltador afirmou ter se inscrito no quadro do Caldeirão por gostar de jogos de perguntas e respostas e pela oportunidade de com o prêmio poder apoiar o esporte, ajudar a família e investir em sua carreira.

"Quero usar esse dinheiro para ajudar outros jovens e crianças, assim como eu tive a oportunidade de ser ajudado. No início, eu não tinha dinheiro nem para ter um calçado, um tênis. O atletismo é um esporte relativamente barato, mas ele tem um material específico que é um pouco caro. Então, eu lembro que levou quatro anos para conseguir a minha primeira sapatilha de prego, que é o calçado que a gente usa na pista. Tivemos que fazer vaquinha em casa, rifa...", contou.

No jogo, quando chegou à 12ª pergunta, que valia R$ 150 mil, escolheu usar a ajuda de meio a meio. Ficando com duas opções de respostas, ele chutou e acertou, mas parou na pergunta seguinte, que valia R$ 300 mil. Sem ter mais ajudas disponíveis, o atleta decidiu garantir o prêmio. Samory encerrou sua participação no programa agradecendo e dizendo que o dinheiro "vai ser muito bem usado".