Olha a zebra! Favoritos que já decepcionaram nas Olimpíadas de Tóquio
Os Jogos Olímpicos podem ser o ponto mais alto da carreira da vida de um atleta. A medalha de ouro eterniza o nome na história do esporte e, por vezes, consolida um certo status, seja de melhor do ciclo ou melhor de todos os tempos. Em Tóquio-2020, em menos de uma semana de disputas, alguns favoritos já sentiram o sabor amargo da frustração.
Na praia de Tsurigasaki, palco das disputas de surfe, o bicampeão mundial John John Florence caiu nas oitavas de final. No feminino, a heptacampeã mundial Stephanie Gilmore também teve sua trajetória olímpica interrompida nas oitavas.
No mountain bike, o suíço Nino Schurter, pódio nas três últimas edições olímpicas —ouro nos Jogos do Rio-2016, prata em Londres-2012 e bronze em Pequim-2008— e sete vezes campeão da Copa do Mundo, teve de se contentar com a quarta colocação na prova em Tóquio.
Com o ginasta japonês Kohey Uchimura a situação foi ainda mais amarga. Dono de sete medalhas olímpicas: quatro ouros e três pratas, além de ter sido 21 vezes campeão mundial, era uma das apostas de medalha dos donos da casa, mas qualificação da barra fixa, cometeu um raro erro e caiu, perdendo qualquer chance de ir à final..
"King Kohey" não foi a única decepção japonesa. O nadador Daiya Seto chegou como um dos favoritos para a disputa, em casa, dos 400 medley. Bronze na Rio-2016, não conseguiu nem tempo para disputar as finais.
Ainda na natação tivemos outra surpresa. Katie Ledecky já foi chamada por Michael Phelps de "uma das melhores de todos os tempos". De fato, a nadadora americana tem as credenciais para essa conversa: dona de cinco ouros olímpicos e recordista mundial nos 400m, 800m e 1500m livre, até domingo (25), jamais havia sido derrotada em uma competição individual oficial. Mas nas águas do Centro Aquático de Tóquio, a americana foi destronada nos 400m livre pela australiana Ariarne Titmus e ficou com a prata.
A Austrália, porém, não escapou do rol das decepções. Ashleigh Barty, tenista que lidera o ranking mundial e que foi campeã em Wimbledon era a cabeça de chave número 1 do torneio olímpico. Caiu na primeira rodada do torneio olímpico. Ela perdeu por 2 sets a 0 para espanhola Sara Sorribes Tormo, número 46 do mundo.
O favoritismo no skate street também não fez bem para quem o tinha. O norte-americano Nyjah Houston, quatro vezes campeão mundial e atleta mais bem pago da história do esporte, ficou apenas em sétimo em Tóquio. A brasileira Letícia Bufoni, que chegou a Tóquio como campeã dos X-Games, nem se classificou à final. O mesmo aconteceu com Pâmela Rosa, seis vezes medalhista nos X-Games.
No taekwondo, a britânica Jade Jones, bicampeã olímpica (Londres-2012 e Rio-2016), caiu na busca pelo tricampeonato olímpico para Kimia Alizadeh, iraniana que disputa os Jogos sob a bandeira dos refugiados.
Como coletivo, os Estados Unidos também começara sua participação em Tóquio-2020 fora do padrão normal e não conseguiram uma medalha no primeiro dia de competições. O que pode parecer normal para outras nações do mundo, não é do feitio norte-americano: a última vez que isso aconteceu havia sido em Munique-1972.
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