Rayssa Leal: por que vice-campeã olímpica é chamada de fadinha
Rayssa Leal conquistou hoje a medalha de prata no skate street em Tóquio-2020. Aos 13 anos, ela é a mais jovem medalhista olímpica da história do Brasil. E se você ouviu que a "fadinha" subiu ao pódio nas Olimpíadas, aqui vai a explicação.
Em 2015, um vídeo viralizou com Rayssa fazendo manobras. Tinha apenas sete anos e estava vestida com uma fantasia de fada. Virou pauta em vários programas de TV e, inclusive, foi ao Esporte Espetacular, da TV Globo, para conhecer sua ídolo, Letícia Bufoni — que virou amiga e companheira de Olimpíada.
O sucesso viral foi a porta de entrada para o mundo do esporte e, aos 10 anos, ela já tinha patrocinadores e sustentava a família com suas manobras. Aos 11 anos, conquistou sua primeira medalha em um torneio internacional. A partir daí, se fincou entre os melhores do mundo.
Em 2019, foi vice-campeã mundial - atrás da também brasileira Pâmela Rosa. No ano passado, terminou o torneio em terceiro lugar.
Família hoje trabalha pela carreira
A skatista é do Maranhão e vive na segunda maior cidade de lá: Imperatriz. Ganhou um skate de um amigo do pai, aos seis anos, e começou a andar numa pista que homenageia um jogador de futebol: a Mané Garrincha.
Em 2018, viajou pela primeira vez para uma competição profissional. A ideia, dizem os pais, não era começar ali uma carreira de skatista profissional - o circuito paga premiação em dinheiro. Apenas mostrar a Rayssa as possibilidades que o skate poderia lhe proporcionar, incentivando-a a continuar treinando. Ela não parou mais. Hoje, seus pais, Haroldo e Lilian, têm como único trabalho cuidar da carreira da garota.
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