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Galvão manda recado para Medina e questiona nota de japonês em eliminação

Galvão Bueno (Foto: Reprodução/Globo) - Reprodução / Internet
Galvão Bueno (Foto: Reprodução/Globo) Imagem: Reprodução / Internet

Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)

27/07/2021 09h47

Galvão Bueno, narrador da rede Globo, questionou hoje, durante o jogo de futebol feminino do Brasil, os critérios dos juízes de surfe na bateria entre Gabriel Medina e o japonês Kanoa Igarashi, válida pela semifinal das Olimpíadas de Tóquio.

'Essa foi uma madrugada especialíssima, o Ítalo entrando para a galeria dos imortais olímpicos, porque quem ganha uma medalha de ouro, é imortal, quem ganha uma medalha de ouro na estreia de um esporte então... E nós estivemos muito perto, muito próximos de repetir 96, em Atlanta, quando o vôlei feminino de praia foi criado, e a final foi brasileira. O Medina tá meio na bronca com a nota. Por que o aéreo dele valeu 8.7 e o do japonês valeu mais de 9 se o japonês ainda botou a mão na prancha? Mas tenho um recado para o Medina: Medina, não pare de sonhar nunca, voe Gabriel, Paris é logo ali', reclamou Galvão.

Existia uma grande chance da final do surfe ser disputada entre Gabriel Medina e Ítalo Ferreira, mas no final da bateria entre Gabriel e Igarashi, o japonês pegou uma boa onda e conseguiu um aéreo, assim como Medina já havia conseguido anteriormente, mas recebeu uma nota muito 'inflacionada', segundo Galvão Bueno e os brasileiros na internet.

Com isso, Gabriel levou a virada e acabou perdendo, ficando fora da final das Olimpíadas, mesmo tendo boas notas. Medina recebeu um 8,33 e um 8,44 dos jurados com manobras parecidas com a que rendeu mais nota para Kanoa Igarashi, fechando com 16,77 no total e Igarashi venceu a bateria totalizando 17 pontos, somando um 7,67 e o polêmico aéreo, que rendeu um surpreendente 9,33 ao dono da casa.

Com a derrota, Medina foi disputar o bronze e acabou perdendo, ficando em quarto lugar na competição, já Ítalo Ferreira, bateu o australiano Owen Wright na semifinal e depois 'vingou' Medina e os brasileiros ganhando de Kanoa Igarashi na final, garantindo o primeiro ouro do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio.