Após último lugar, 4x200m livre pede mais provas e treinos coletivos
A Olimpíada de Tóquio-2020 foi adiada em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus. O impacto da covid-19 na preparação atrapalhou atletas mundo afora e foi sentido também pelos nadadores brasileiros do revezamento 4x200m livre. A equipe fez a final na madrugada desta quarta-feira (28), mas acabou na última posição.
"Eu acho que a gente aprendeu que não dá para cada um treinar sozinho na sua casa e chegar aqui e vamos juntar, vamos fazer uma troca, e vai dar tudo certo. Eu acho que, se a gente quer ter um resultado como equipe, precisa treinar como equipe. Então acho que isso serve de lição, não só para nós, atletas, mas também para todos os treinadores do Brasil. Eu acho que a gente precisa unir muito mais, trazer uma 'vibe' muito mais de equipe para o Brasil, que eu acho que é o que tá faltando ultimamente", pediu Murilo Sartori, segundo nadador brasileiro a cair na água no revezamento.
O ouro ficou para a Grã-Bretanha, com o tempo de 6min58s58. Já a medalha de prata foi para a equipe do Comitê Olímpico Russo, que marcou 7min01s81. A Austrália completou o pódio e levou o bronze com 7min01s84.
"Eu acho que a parte de competição tem que ser um pouco melhor. No Brasil, na América do Sul, a competitividade acaba sendo um pouco baixa. Também tem o ponto da pandemia, querendo ou não, acho que desde que eu voltei, tive quatro competições importantes. E para você chegar em uma Olimpíada tem que estar no máximo da sua preparação, então, acho que falta um pouco disso. Falta um pouco de unir mais o grupo e talvez levar para competições maiores. Fazer com que a gente se desafie mais na temporada", falou Murilo.
O quarteto brasileiro ficou na oitava posição com o tempo de 7min08s22. Medalhista de bronze nos 200m livre nesta edição olímpica, Fernando Scheffer foi o único que chegou a colocar a equipe em posição de medalha ao fechar na segunda posição a terceira parcial.
"Eu acho que nossa Olimpíada acabou, mas tem muita coisa pela frente ainda, né? Agora é botar a cabeça no lugar e ir pra frente, igual eu falei, é um passo de cada vez, tem muita coisa pra melhorar ainda", afirmou Scheffer.
O foco da equipe brasileira agora fica em garantir uma evolução, visando o próximo ciclo olímpico para, quem sabe, conquistar uma medalha em Paris-2024.
"Acredito que primeiramente, a gente teve que dar uma adaptada nos treinos, uma adaptada na cabeça também. Acredito que foi difícil pra todo mundo ter ficado sem piscina por alguns meses. Mas, graças a Deus, a gente teve a oportunidade de treinar em Portugal. Acredito que ainda podemos estar sentindo um pouco da própria pandemia, mas a gente tem que passar por cima disso e buscar novos resultados melhores para o Brasil", finalizou Breno Correia.
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