Jardine reconhece oscilação e já pensa no mata-mata: "Camiseta não joga"
A seleção brasileira avançou para as quartas de final na liderança do Grupo D do futebol masculino nas Olimpíadas de Tóquio. Depois de vencer a Alemanha por 4 a 2 e empatar sem gols com a Costa do Marfim, a equipe comandada por André Jardine superou a Arábia Saudita por 3 a 1, hoje (28), em Saitama. Após o jogo, treinador reconheceu que o time adversário teve momentos de superioridade ao longo da partida.
"Sabíamos que seria um jogo bastante difícil, acho que a Arábia Saudita merecia ter feito pontos na competição pelas partidas que fez, chegou com a gente com a ambição de vencer o jogo e voltar para casa com uma grande exibição e um resultado histórico. Eles fizeram o jogo que a gente imaginava, difícil, da parte deles com coragem para jogar e propor o jogo. Nos alternamos dentro do jogo entre ataque e defesa e eles tiveram mérito, fizeram um primeiro tempo talvez levemente superiores a nós. Mas o ajuste do segundo tempo foi importante, nossa equipe marcou um pouco melhor, se ajustou ao adversário, e fez por merecer. O placar ficou de bom tamanho pelo que eu vi do jogo e das situações de gol", disse André Jardine.
O treinador acionou Malcom na vaga de Antony no intervalo e aos 25 minutos do segundo tempo substituiu Claudinho por Reinier, quando o placar estava em 1 a 1. O volume ofensivo da equipe melhorou e Richarlison colocou o Brasil novamente em vantagem aos 30. Depois, Jardine ainda colocou em campo Gabriel Martinelli, Gabriel Menino e Abner nos lugares de Matheus Cunha, Bruno Guimarães e Guilherme Arana e viu Richarlison fazer o terceiro gol já nos acréscimos.
O Brasil agora enfrenta o Egito nas quartas de final, sábado (31), às 7h, novamente em Saitama. Antes da definição, André Jardine fez uma reflexão sobre o poderio das seleções menos tradicionais nas Olimpíadas.
"Se a gente analisar as três partidas que fizemos na primeira fase percebemos que a camiseta por si só não joga, seleções com menos tradição fizeram jogos tão difíceis e duros quanto a Alemanha. Nós fizemos uma grande estreia, talvez nossa melhor atuação foi no primeiro jogo contra o time de mais tradição. O segredo como estamos falando é respeitar todos da mesma maneira, se preparar demais, estudá-los em todos os seus detalhes e focar muito na gente, no nosso espírito, em dar condição à equipe de se impor ao adversário, independente que quem seja. Que a gente consiga respeitar todos, mas se impor."
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