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Medalha de ouro nas Olimpíadas de Tóquio pode valer 'bolada' em premiação

Hidilyn Diaz, das Filipinas, foi medalhista de ouro no levantamento de peso até 55kg, nos Jogos Olímpicos de Tóquio - Chris Graythen/Getty Images
Hidilyn Diaz, das Filipinas, foi medalhista de ouro no levantamento de peso até 55kg, nos Jogos Olímpicos de Tóquio Imagem: Chris Graythen/Getty Images

Colaboração para o UOL, no Rio

31/07/2021 11h40

A medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio, além de eternizar o nome do atleta na história da competição, também pode fazer bem ao bolso. Em alguns países, a premiação por alcançar o lugar mais alto do pódio é pomposa e equivalente a milhões de reais. Mas também há gratificações mais modestas.

Cingapura está no hall dos que não economizam na bonificação. O país prometeu algo em torno de R$ 3,7 milhões aos atletas que forem campeões na capital japonesa — mas, até agora, ninguém conseguiu se credenciar ao prêmio, já que o país não ganhou medalhas. Já o Cazaquistão, algo em torno de R$ 1,28 milhão (por ora, o país soma três bronzes).

A levantadora de peso Hidilyn Diaz, que conquistou a primeira medalha de ouro das Filipinas na história das Olimpíadas, por exemplo, receberá 33 milhões de pesos filipinos, cerca de R$ 3,4 milhões.

Dono da casa, o Japão oferece premiação que varia entre R$ 230 mil, R$ 92 mil e R$ 46 mil, dependendo da cor da medalha. Com 30 pódios conquistados até este sábado (31), o país já destinou mais de R$ 4,7 milhões às premiações. No caso dos Estados Unidos, o ouro vale R$ 192 mil na cotação atual, seguido por R$ 92 mil da prata e R$ 46 mil do bronze - um gasto que já ultrapassou R$ 5,2 milhões, graças às 46 medalhas conquistadas até agora.

Enquanto isso, o Comitê Australiano apontou R$ 76 mil aos vencedores, e o Canadá, R$ 81 mil, segundo dados compilados e divulgados pela rede de televisão CNBC, com base em informações de associações esportivas, comitês olímpicos nacionais e site "Money Under".

No Brasil, há três categorias para a premiação. Nas modalidades individuais, o ouro leva R$ 250 mil, a prata, R$ 150 mil, e bronze, R$ 100 mil. No caso de esportes coletivos, a premiação não é por atleta. Para equipes de até seis pessoas, varia entre R$ 500 mil, R$ 300 mil e R$ 200 mil. Já para times com sete ou mais integrantes, R$ 750 mil, R$ 450 mil, R$ 300 mil.

Até aqui, o país conquistou oito medalhas, sendo uma de ouro, três de prata e quatro de bronze. Vale lembrar que o boxeador Abner Teixeira já tem medalha garantida, mas ainda não sabe qual será a colocação no pódio.

O único lugar mais alto do pódio, até aqui, foi de Ítalo Ferreira, no surfe. Kelvin Hoefler, no skate street masculino, Rayssa Leal, no skate street feminino, e Rebeca Andrade, na ginástica artística feminina, ficaram com a segunda colocação.

Já os três bronzes vieram com Daniel Cargnin, na categoria até 66kg no judô masculino, Fernando Scheffer, nos 200 metros estilo livre da natação masculina, Mayra Aguiar, na categoria até 78kg no judô feminino, e Laura Pigossi e Luisa Stefani nas duplas femininas do tênis.