Luka Doncic é destaque e busca medalha inédita para seu país no basquete
O torneio olímpico de basquete já presenciou vários craques da modalidade: de Michael Jordan a LeBron James, passando por Oscar Schmidt e Manu Ginóbili. Todos eles escreveram seus nomes na história, seja conquistando medalhas ou alcançando grandes feitos. Luka Doncic, armador esloveno e um dos principais nomes dessa edição do torneio, está trilhando o mesmo caminho.
A Eslovênia está classificada para as quartas de final com a melhor campanha até aqui, muito em função das atuações do seu armador. É ele quem tem a maior média de pontos por jogo (28.3). Também é segundo nas estatísticas de rebotes (9) e terceiro nas assistências (7). O primeiro confronto 'de vida ou morte' será contra a Alemanha, pelas quartas de final, amanhã (3) às 22h (de Brasília).
Defendendo sua seleção, Luka ainda não conheceu uma derrota. Levou sua nação para o título inédito de campeão europeu em 2017, a sua primeira competição oficial. Conseguiu vaga em Tóquio-2020 vencendo todas as partidas do pré-olímpico e classificou seu país para primeira participação olímpica. Vale ressaltar que foi considerado o melhor jogador em ambos torneios.
Até aqui no Japão segue invicto com três vitórias em três jogos. No total, o armador defendeu sua seleção em 17 partidas e venceu todas elas. A Eslovênia passou em primeiro num grupo com Espanha e Argentina, países que já conquistaram medalhas olímpicas. Nas três partidas, Doncic e seus companheiros marcaram 329 pontos e têm o melhor ataque, na frente até dos Estados Unidos (315 pontos) e sua legião de craques.
Na estreia em Tóquio, Doncic marcou 48 pontos na vitória por 110 a 100 contra Argentina — essa foi a segunda maior pontuação anotada por um novato. Caso avance nas quartas de final, disputará uma vaga na final contra Itália ou França. É o caminho para a busca da primeira medalha olímpica, enfrentando o super favorito Estados Unidos apenas numa eventual final.
Para quem acompanha de perto o basquete, Luka Doncic é destaque há algum tempo. Ele estreou no basquete profissional em 2015 aos 16 anos, defendendo o Real Madrid por quatro anos, um dos principais clubes do continente. Pelo clube espanhol foi campeão europeu e melhor jogador do torneio continental (2018), além de três vezes campeão espanhol (2015, 2016 e 2018) — sendo considerado o melhor jogador em uma das conquistas (2018). A ida para a NBA era questão de tempo.
Foi selecionado pelo Atlanta Hawks e trocado, no mesmo dia, para o Dallas Mavericks, franquia pela qual atua desde agosto de 2018. Nos EUA, foi considerado o melhor novato do ano (2019) e selecionado por duas vezes para o All-Star, além de integrar também o time ideal da NBA.
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