Ana Marcela: "Mulher pode ser o que ela quiser, onde e na hora que quiser"
A vitória de Ana Marcela na maratona aquática deu ao Brasil a quarta medalha de ouro nos Jogos de Tóquio, sendo a terceira delas para mulheres. Depois da prova dos 10km em Tóquio, a campeã olímpica respondeu sobre o feito feminino, fez um discurso pela igualdade e agradeceu o Comitê Olímpico Internacional (COI) pela forma como a questão vem sendo tratada.
"Mulher pode ser o que ela quiser, onde ela quiser, na hora que ela quiser. O tanto que a gente vem recebendo de ajuda, de igualdade, representa muito nas medalhas do Brasil", disse.
"O Comitê Olímpico tem acreditado e ajudado muito, independente se é masculino ou feminino, mas, sim, na meritocracia das coisas. Resultados são isso, você conseguir ajudar dessa forma, com igualdade, e acho que as mulheres estão vindo com aquele gostinho especial. Estou muito feliz, não só pela medalha, mas por ser campeã olímpica. Acho que nunca imaginei estar aqui agora", acrescentou.
Ana Marcela Cunha comentou sobre a estratégia utilizada para a prova, mostrou-se empolgada com a busca pelo inédito título mundial nos 10km e agradeceu o técnico Fernando Possenti por ter acreditado em seu potencial.
"No final, eu tentei ser meio europeia, como a gente fala... Ter sangue frio, ter tranquilidade. Somos latinos, somos coração, então, foi muito mais pela razão do que pela emoção", afirmou.
"Ser campeã olímpica aqui é muito importante, e ainda não fui campeã mundial nos 10 [km], que é uma coisa que também é muito importante, então, saio daqui querendo mais para o ano que vem, mas sei que elas vão treinar muito para não deixar isso acontecer. Mas estou muito feliz, e acho que o cara que está aí do seu lado é o cara que mais acreditou em mim e fez eu acreditar em mim", finalizou.
Antes de Ana Marcela, as mulheres já haviam conquistado outras duas medalhas de ouro, com Rebeca Andrade, na ginástica, e Martine Grael e Kahena Kunze, na vela.
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