Número 16 e semelhanças com Londres-2012 marcam final do vôlei em Tóquio
É de conhecimento público que José Roberto Guimarães é bastante supersticioso, especialmente em meio às disputas de Olimpíadas, o que envolve até tirar foto com um corcunda. Único brasileiro a possuir três medalhas de ouro nos Jogos, o treinador ganhou motivos para acreditar que pode chegar ao seu quarto título em Tóquio.
O número 16 marcou a classificação da seleção feminina de vôlei (que é treinada por ele) nesta sexta-feira no Japão, após a vitória por 3 sets a 0 sobre a Coreia do Sul na semifinal. As três parciais tiveram o mesmo placar, de 25 a 16, algo bastante raro não somente no vôlei mas no esporte como um todo. Além disso, o ponto da vitória foi anotado pela ponteira Fernanda Garay. O número da camisa dela? Dezesseis.
Outras coincidências rondam a trajetória brasileira no Japão. A campanha na fase de mata-matas está sendo bastante semelhante à de Londres-2012, em que o Brasil tornou-se bicampeão olímpico.
Nas quartas de final, tanto em Tóquio como na Grã-Bretanha, a seleção brasileira eliminou a Rússia em duelos emocionantes e em que o time de Zé Roberto teve que superar adversidades e um placar desfavorável para se classificar.
Depois, na semifinal, um adversário asiático e um show verde e amarelo. Em Londres-2012, 3 a 0 sobre o Japão. Agora, em Tóquio, o mesmo placar sobre a Coreia do Sul.
A coincidência derradeira está no adversário pela medalha de ouro, os Estados Unidos. Há nove anos, o Brasil venceu as norte-americanas por 3 sets a 1. As duas seleções voltarão a se enfrentar neste domingo, às 1h30 (horário de Brasília).
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