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Número 16 e semelhanças com Londres-2012 marcam final do vôlei em Tóquio

José Roberto Guimarães conversa com jogadores do Brasil durante duelo com o Japão, no vôlei feminino, nos Jogos Olímpicos de Tóquio - Wander Roberto/COB
José Roberto Guimarães conversa com jogadores do Brasil durante duelo com o Japão, no vôlei feminino, nos Jogos Olímpicos de Tóquio Imagem: Wander Roberto/COB

Do UOL, em São Paulo

06/08/2021 11h25

É de conhecimento público que José Roberto Guimarães é bastante supersticioso, especialmente em meio às disputas de Olimpíadas, o que envolve até tirar foto com um corcunda. Único brasileiro a possuir três medalhas de ouro nos Jogos, o treinador ganhou motivos para acreditar que pode chegar ao seu quarto título em Tóquio.

O número 16 marcou a classificação da seleção feminina de vôlei (que é treinada por ele) nesta sexta-feira no Japão, após a vitória por 3 sets a 0 sobre a Coreia do Sul na semifinal. As três parciais tiveram o mesmo placar, de 25 a 16, algo bastante raro não somente no vôlei mas no esporte como um todo. Além disso, o ponto da vitória foi anotado pela ponteira Fernanda Garay. O número da camisa dela? Dezesseis.

Outras coincidências rondam a trajetória brasileira no Japão. A campanha na fase de mata-matas está sendo bastante semelhante à de Londres-2012, em que o Brasil tornou-se bicampeão olímpico.

Nas quartas de final, tanto em Tóquio como na Grã-Bretanha, a seleção brasileira eliminou a Rússia em duelos emocionantes e em que o time de Zé Roberto teve que superar adversidades e um placar desfavorável para se classificar.

Depois, na semifinal, um adversário asiático e um show verde e amarelo. Em Londres-2012, 3 a 0 sobre o Japão. Agora, em Tóquio, o mesmo placar sobre a Coreia do Sul.

A coincidência derradeira está no adversário pela medalha de ouro, os Estados Unidos. Há nove anos, o Brasil venceu as norte-americanas por 3 sets a 1. As duas seleções voltarão a se enfrentar neste domingo, às 1h30 (horário de Brasília).