Conheça os azarões que se tornaram campeões olímpicos em Tóquio
Está chegando ao fim os Jogos Olímpicos de Tóquio. Por duas semanas, os atletas disputaram os mais variados esportes. Num evento dessa magnitude, algumas vitórias são esperadas e até certo ponto protocolares. Porém, existem aqueles campeões que surpreendem o mundo com suas conquistas. Na capital japonesa não foi diferente. O UOL te ajuda a relembrar alguns deles.
Marcell Jacobs já tinha chamado atenção ao ser o primeiro italiano a se qualificar para a final dos 100m rasos. Filho de mãe italiana e pai norte-americano, cresceu no país europeu onde jogou basquete e futebol antes de começar no atletismo. Chocou o mundo ao cruzar a linha de chegada da prova na primeira posição, garantindo a medalha de ouro para o seu país. Outro resultado surpreendente do atletismo italiano foi o ouro na marcha atlética de 20km com Massimo Stano.
Outra das histórias mais inacreditáveis dessa edição é da ciclista austríaca Anna Kiesehonfer. Competindo fora dos holofotes desde 2017, ela chegou pouco conhecida e longe do grupo de favoritas. Kiesenhofer é professora na Universidade de Lausanne (Suíça), tem dois PhD na área de exatas e dá aula de matemática. No ciclismo de estrada, disparou no grupo de fuga e não perdeu mais a liderança, conquistando o primeiro ouro para o seu país na modalidade desde 1896.
Thomas Pidcock (ciclista britânico) e Lydia Jacoby (nadadora norte-americana) não estariam disputando as Olimpíadas se não fosse a pandemia de covid. Em 2020, nenhum dos dois tinham marcas para competir nos Jogos Olímpicos. Em 2021, porém, estavam na disputa.
Pidcock, de 21 anos, só conseguiu a vaga após uma série de desistências e combinações de resultados. Na preparação, quebrou a clavícula e quase não conseguiu estar apto para disputar no mountain bike. Saindo do final do pelotão, fez uma largada forte e assumiu a liderança logo no início da prova. Terminou em primeiro, mais de 20 segundos à frente do segundo colocado.
Jacoby é ainda mais nova. tem apenas 17 anos. Ela tinha comprado ingressos para assistir às disputas no Centro Aquático de Tóquio com a família. Com um ano a mais de ciclo, se qualificou para a prova dos 100m peito, chegou na final e bateu sua maior referência na prova, a também americana Lily King.
O tunisiano Ahmed Hafnaoui não tinha conseguido a classificação para os 400m livre nos torneios juvenis. Em Tóquio, chegou à final com o pior tempo e já era uma surpresa. Num ritmo impressionante, sempre entre os primeiros colocados, disparou nos últimos cinquenta metros para conquistar a medalha de ouro. A performance olímpica rendeu elogios até de Michael Phelps, que classificou o ritmo do tunisiano como "inacreditável".
Pela primeira vez na história do revezamento 4x200m livre feminino o título não ficou com americanas ou australianas, que fizeram o melhor tempo nas qualificatórias no Centro Aquático de Tóquio. A equipe chinesa garantiu o ouro inédito batendo as antigas campeãs e, de quebra, anotaram o novo recorde mundial da prova (7min40s33).
No tênis, as favoritas Ashleigh Barty-AUS e Naomi Osaka-JAP ficaram pelo caminho na disputa de simples. Quem aproveitou a situação foi a suíça Belinda Bencic, número 12 do mundo. Sem resultados muito expressivos ao longo da carreira, Bencic conquistou o ouro na disputa de simples e a prata no torneio de duplas com Viktoria Golubic.
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