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Carol Gattaz se torna a brasileira mais velha a ganhar uma medalha olímpica

Carol Gattaz celebra ponto da seleção brasileira contra a República Dominicana - Valentyn Ogirenko/Reuters
Carol Gattaz celebra ponto da seleção brasileira contra a República Dominicana Imagem: Valentyn Ogirenko/Reuters

Beatriz Cesarini e Felipe Pereira

Do UOL, em Tóquio

08/08/2021 03h21

Com a prata do Brasil hoje após derrota para os Estados Unidos na final do vôlei feminino, a central da seleção brasileira Carol Gattaz se tornou a brasileira mais velha a conquistar uma medalha na história das Olimpíadas. Aos 40 anos, a veterana superou cortes traumáticos e disputou uma edição dos Jogos Olímpicos pela primeira vez em Tóquio.

Antes de 2021, Gattaz estava há oito anos sem receber uma convocação para a seleção. No entanto, um ótimo desempenho na Superliga, jogando pelo Itambé/Minas, a credenciou para voltar a atuar no time de José Roberto Guimarães. Durante o período longe da seleção, a central chegou a pensar em desistir do vôlei após não ser chamada para competir em Pequim-2008 e Londres-2012.

Após a volta por cima, Gattaz chegou a Tóquio como uma das líderes da seleção dentro de quadra e como uma grande esperança técnica. Na Liga das Nações, disputada em junho deste ano, o Brasil também ficou em 2º lugar e ela foi eleita a melhor central do torneio.

Com a conquista da medalha de prata, Gattaz superou a também jogadora de vôlei, Fofão, que foi campeã olímpica aos 38 anos em Pequim-2008. Além dela, Hortência, prata aos 36 anos, completa o top 3.

Em Tóquio, o Brasil teve a jogadora mais velha a conquistar uma medalha, com Gattaz e, ao mesmo tempo, a mais jovem, Rayssa Leal, de 13 anos, que faturou a prata no skate street.