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Rebeca Andrade aprova narração de Galvão Bueno: 'Me senti no futebol'

Rebeca Andrade posa com as medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos de Tóquio - Laurence Griffiths/Getty Images
Rebeca Andrade posa com as medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos de Tóquio Imagem: Laurence Griffiths/Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)

10/08/2021 00h16

Em entrevista mostrada hoje (9) no "Bem, Amigos", a ginasta brasileira Rebeca Andrade aprovou as narrações de Galvão Bueno nas conquistas da medalha de ouro e de prata nas Olimpíadas de Tóquio.

"Sim, eu achei muito divertido, me senti como os meninos do futebol. Você gritando 'é prata, é prata'. Fiquei me sentindo muito lisonjeada, porque o Galvão não narra qualquer um, foi muito especial", contou Rebeca.

Perguntada sobre sua trajetória, a ginasta destacou as lesões sofridas no processo e apoio que recebeu.

"Eu com certeza faria tudo exatamente igual, tudo o que passei me trouxe até aqui. Hoje tenho duas medalhas que vieram com tudo o que eu passei, com o meu empenho", disse.

"Com certeza quando tive as minhas lesões (foi quando tive mais vontade de desistir), ao mesmo tempo elas me fizeram entender que eu precisava passar por aquilo para crescer como atleta e pessoa. Recebi todo o apoio do meu treinador, COB e clube, e antes de tudo, eles me apoiaram como pessoa, e isso me fez cada vez mais forte para conseguir chegar até aqui", completou.

Por fim, a ginasta também foi questionada se está preparada para lidar com o reconhecimento após os Jogos Olímpicos e como se sente inspirando novas atletas.

"Bom, não sei se estou preparada, mas tenho certeza que vou ter muitas pessoas para me ajudar. Sei que vai ser uma grande mudança na minha vida. O que posso dizer é que vou continuar a mesma, gosto de quem eu sou, sei a minha essência. Isso não pode mudar quem a gente é", contou.

"A competição foi uma coisa muito grande, muita gente viu, muitas crianças viram. Já fiz muitos vídeos aqui para as sobrinhas de profissionais. E eu entendo porque já fui essa criança e me inspirei muito na Daiane (dos Santos), na Daniela (Hypólito). Faço ginástica por amor e por alegria; a minha forma de mostrar a minha emoção é com o meu sorriso. É isso que eu quero para as próximas gerações, que eles façam ainda mais sucesso, porque daqui para frente é só para cima", encerrou.