Resultado positivo de doping pode tirar prata do 4x100m da Grã-Bretanha
A medalha de prata conquistada pela Grã-Bretanha no revezamento 4x100m do atletismo, nas Olimpíadas de Tóquio, pode estar sob risco. Nesta quinta-feira (12), a Agência Internacional de Testagem (ITA, na sigla em inglês) divulgou que o velocista britânico Chijindu Ujah teve resultado positivo para doping em teste realizado no dia 6 de agosto, logo após a final do revezamento. A análise da amostra A indicou a presença de ostarina, mesmo anabolizante presente na potencial violação antidoping da brasileira Tandara, do vôlei.
Segundo a ITA, Ujah já está suspenso provisoriamente e tem o direito de pedir a análise da contraprova (amostra B). O resultado analítico adverso foi constatado no laboratório de Tóquio e reportado às autoridades antidopagem em 8 de agosto, dia em que os Jogos Olímpicos terminaram. A ostarina é uma substância anabolizante que contribui para o aumento de força e massa muscular.
Se a amostra B confirmar o resultado, ou o atleta abrir mão da análise da contraprova, o caso será enviado para a Divisão Antidoping da Corte Arbitral do Esporte - é nessa instância que será definida a desqualificação da equipe e a perda da medalha de prata. Segundo as regras da Federação Internacional de Atletismo: "se um atleta que cometeu uma violação às regras antidoping competir como parte de um time de revezamento, a equipe será automaticamente desqualificada do evento em questão, resultando em consequência para todo o time o confisco de títulos, prêmios, medalhas, pontos e prêmios em dinheiro."
Ujah foi o primeiro homem do revezamento britânico, tanto nas eliminatórias (quando a equipe passou à final com o quinto melhor tempo), quanto na final. A Itália conquistou a medalha de ouro, com o tempo de 37s50, apenas um centésimo mais rápida que a equipe da Grã-Bretanha (37s51). Caso os britânicos sejam desqualificados, o Canadá, que conquistou o bronze (37s70), herderá a prata. E a China, quarta colocada (37s79), herdará o bronze.
De acordo com a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU, na sigla em inglês), órgão independente responsável pelo controle antidoping da modalidade, o atletismo em Tóquio apresentou, até agora, quatro resultados analíticos adversos. Além de Ujah, o barenita Sadik Mikhou também chegou a competir — ele não passou das eliminatórias dos 1.500m. Outros dois atletas, o georgiano Benik Abramyan (arremesso do peso) e queniano Mark Odhiambo (100m), tiveram resultados positivos antes do início das competições.
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