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Daniel Dias é bronze em Tóquio e alcança sua 25ª medalha paralímpica

Daniel Dias conquista bronze em Tóquio, sua 25ª medalha  - Naomi Baker/Getty Images
Daniel Dias conquista bronze em Tóquio, sua 25ª medalha Imagem: Naomi Baker/Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/08/2021 08h09

As Paralimpíadas de Tóquio estão só começando, mas Daniel Dias, que vai se aposentar após o evento, já pode colocar no currículo que subiu ao pódio em quatro edições seguidas dos Jogos. Nesta quarta-feira (25) em Tóquio, o nadador brasileiro faturou a medalha de bronze nos 200m da classe S5, intermediária entre as 10 para deficientes funcionais. Ele havia sido tricampeão dessa prova em 2008, 2012 e 2016.

Daniel, que já é o maior nadador paralímpico da história, busca em Tóquio aumentar sua coleção de conquistas, enfrentando atletas que até recentemente competiam em classes para atletas com maior funcionalidade. É o caso do italiano Francesco Bocciardo, que já era campeão olímpico na classe S6 e que foi rebaixado para uma classe em que os atletas têm maior dificuldade funcional e, por isso, são mais lentos.

Essas reclassificações de rivais, que causaram grande polêmica no movimento paralímpico, fizeram Daniel Dias ter vários recordes mundiais batidos. Ainda assim, porém, ele segue entre os melhores do mundo. E provou isso chegando em terceiro nos 200m livre hoje, atrás de Bocciardo, que bateu o recorde paralímpico com 2min26s76, e do espanhol Antoni Ponce Bertran, com o tempo 2min35s20. A diferença de oito segundos entre primeiro e segundo colocados demonstra quão contestável foi a reclassificação de Bocciardo.

Daniel Dias bateu em terceiro, com 2min38s61, alcançando essa que é apenas sua quarta medalha de bronze em Paralimpíadas, a segunda em provas individuais. No total já são 25 medalhas na carreira, sendo 14 de ouro. O maior nadador paralímpico brasileiro deve disputar ao menos mais quatro provas individuais nas Paralímpiadas de Tóquio e revezamentos.

Pouco antes, na final masculina dos 100m borboleta da classe S13, Douglas Matera ficou em sétimo, com o tempo de 58s53. Na final feminina da mesma prova e classe, Carol Santiago acabou em sexto, com 1min07s11.