Brasil iguala recorde de medalhas, fica em 7º e torce por mais um bronze
O Brasil fez barba, cabelo e bigode nas Paralimpíadas de Tóquio. A delegação brasileira já havia alcançado a melhor campanha da história pela métrica mais usual, que prioriza o ouro, e neste último dia do torneio, domingo (5) no Japão, igualou a melhor colocação no quadro de medalhas e o recorde de total de medalhas. E ainda há esperança de superar esse último recorde.
A 72ª medalha, igualando o desempenho da Rio-2016, veio com Alex Douglas Pires da Silva, que faturou a prata na categoria T46 da maratona, com o tempo de 2h27min00s, exatamente dois minutos atrás do chinês Chaoyan Lin. A marca é recorde sul-americano da classe e entraria, por exemplo, no top30 do ranking brasileiro convencional de 2019.
Havia boas chances de a 73ª medalha sair na maratona da classe T11, com Edneusa Jesus Santos, que foi bronze na Rio-2016 e era terceira colocada até os 30km nas ruas de Tóquio, mas caiu de rendimento nos quilômetros finais e terminou em quarto. Na versão masculina, Yeltsin Jacques, que brigava no segundo pelotão, por medalha, desistiu após completar a metade da prova. Ainda assim, ele volta para casa com dois ouros, nos 1.500m e nos 5.000m. E ainda conquistou o histórico 100º ouro do Brasil em Paralimpíadas.
E o Brasil ainda tem mais uma chance de medalha, com Vitor Tavares, que às 23h30 (de Brasília) disputa o bronze no badminton. Ele enfrenta o britânico Krysten Coombs na decisão do terceiro lugar da classe SH6. O brasileiro é favorito, uma vez que vem de bronze no Mundial de 2019 e teve desempenho melhor do que de Coombs contra os mesmos rivais nas fases anteriores.
Por enquanto, com 72 medalhas, o Brasil igualou a campanha da Rio-2016, quando subiu ao pódio o mesmo número de vezes. Mas desta vez os pódios são mais qualificados. Em Tóquio os brasileiros ganharam 22 medalhas de ouro, 20 de prata e 30 de bronze, ante 14, 29 e 29, respectivamente, no Rio.
O Brasil também igualou a melhor posição no quadro de medalhas, em sétimo, empatando com Londres-2012, quando conquistou 21 medalhas de ouro. Havia o temor que a Austrália ultrapassasse o Brasil neste último dia de Tóquio-2020, mas os australianos, que tinham 20 ouros, só ganharam mais um, na classe T54 feminina da maratona, de cadeirantes. Jaryd Clifford, que era favorito na T11, para cegos, ficou em segundo. No tiro, o australiano Anton Zampelli foi eliminado.
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