Paris-2024: Dal Zotto aponta equilíbrio no vôlei, mas acredita em medalha
Técnico responsável pela classificação do vôlei masculino do Brasil aos Jogos Olímpicos de Paris, Renan Dal Zotto acredita que a equipe tem condições de ser campeã, mas ressalta o equilíbrio da competição. Ele entregou o cargo em outubro, logo após o Pré-Olímpico, alegando ter sido uma decisão "familiar" e por "orientações médicas".
O Brasil tem chance de ser campeão porque tem muito voleibol, tem muita moral. Mas existe um equilíbrio enorme, e não seria uma catástrofe se, de repente, ficar de fora de uma semifinal. O equilíbrio, realmente, está muito grande. Mas a torcida é 100% para que os garotos consigam chegar o mais longe possível e, quem sabe, trazer a medalha de ouro novamente Renan Dal Zotto, ao UOL
Dal Zotto vai participar da "Live Olímpica Solidária - Atletas unidos pelo Rio Grande do Sul", que acontece das 9h às 11h deste sábado (20), no canal do Youtube da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O evento reunirá nome como Bernardinho, Marcus Vinícius, Armando Barcellos, Luísa Baptista, Diogo Sclebin e Flavia Oliveira.
Brasil no vôlei
A abertura dos Jogos Olímpicos será no dia 26. Os Jogos começam, oficialmente, no dia 27.
O Brasil está no grupo de Itália, Polônia e Egito. Na última Liga das Nações, a seleção parou nas quartas de final.
Bernardinho é o atual treinador. Ele era coordenador e assumiu o cargo após a saída de Renan.
O que Renan Dal Zotto disse
Participação na live: "Debater a saúde, como um todo, principalmente em um período de Jogos Olímpicos, se faz muito importante. Ela tem que ser debatida periodicamente, mas em um momento como esse acho fundamental. E também falar sobre saúde mental, não somente a saúde física. Nosso bate-papo vai ser muito bacana e em um momento extremamente oportuno. Eu tive momentos delicados, então é sempre muito bom a gente poder falar e mostrar para todo mundo a importância de estarmos sempre focados em uma melhoria constante e contínua da nossa saúde."
Pré-olímpico: "Em outubro, tivemos o nosso Pré-Olímpico. Era um grupo extremamente difícil, só duas seleções passavam e nós conseguimos essa classificação antecipada, principalmente no último jogo, contra a Itália, atual campeã do mundo. Foi uma classificação muito emocionante e muito importante na preparação da nossa seleção. Logo depois, eu me afastei do cargo de treinador principal da seleção porque eu precisava desse tempo para me cuidar, para me recuperar 100% e poder voltar à minha melhor condição para as atividades. Nesse momento, fica sempre a nossa torcida pelo melhor desempenho possível da nossa seleção brasileira nesses Jogos Olímpicos".
Momento da seleção: "Acho que o Brasil chega em um bom momento. É uma seleção que reúne jogadores mais experientes com jovens de certa rodagem — porque já vêm rodando na seleção brasileira há dois, três anos. Todos tiveram muita chance de jogar. Esse mix foi muito bem estruturado e tem tudo para dar certo. Pode ser um bom momento, mas a gente sabe que os Jogos Olímpicos são sempre uma surpresa muito grande. É questão de momento: é um estalo e a coisa acontece de uma maneira incrível. Vamos fazer com que esse estalo seja positivo e que tudo dê certo para a nossa seleção".
Contato com o Bernardinho "Tenho contato direto. Temos uma amizade de muitos e de muitos anos, sempre fomos muito próximos e ele me acompanhou bastante na minha recuperação do covid-19, ainda em 2021. Estive sempre próximo a ele também nas missões de seleção brasileira, e terminando na Rio-2016, quando fui diretor técnico das seleções. Tenho uma relação muito boa com o Bernardo, falei com ele desejando boa sorte nessa preparação para os Jogos Olímpicos".
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